terça-feira, maio 30, 2006

Onde há fumo... Há uma chaleira ao lume!

"Aquilo anda muito parado...", "Já vi melhores dias para aquilo...", "Era giro era quando se via crescer todos os dias", são frases que ao contrário do que se pode esperar não foram proferidas a pensar neste blog. Mas sim numa obra que decorre aqui à frente do meu prédio, parece que aquilo anda mal e que vai parar. Esperemos que não, até porque ficar aqui com um edifício em cimento à frente de minha casa não fica muito estético, veja-se o que aconteceu às pessoas que moram perto do estádio do benfica ou da estação do oriente, nunca mais acabam aquelas obras...

Adiante, porque para frente é que é o caminho! A menos que desejem ir para um sítio que está nas vossas costas e aí não dá muito jeito irem para a frente para terem de voltar para trás...

Já reparam que "smoking" é a palavra mais estúpida que existe? Neste momento vocês já estão a pensar "preciso de ir comprar uns iogurtes". Deixem isso para depois, agora pensem "ficar tanto tempo sem escrever para o blog fez mal à cabeça deste gajo", mas posso garantir-vos que não e já vão ver como tenho razão. Ora pensem lá como é que chamam a um casaco de gala, para homem, em português? Smoking, certo? Agora pensem como lhe chamam em inglês... Taxedo? Então mas smoking não era uma palavra inglesa? Porque é que decidimos adoptar a palavra smoking para designar um casaco?

Segundo sei a palavra "smoking" traduz-se como "fumando". Vejam que sentido faz esta frase: "Tenho de ir comprar um smoking, porque o meu já não me serve...". Tenho de ir comprar um fumando? Se era para adoptar um termo inglês, que me parece que foi adoptado só para demonstrar uma certa classe (assim como temos outras palavras estrangeiras que demonstram classe, como mocassan, edredon ou tupperware), pelo menos que ficássemos com original taxedo para não originar confusões. É que ainda há muita gente que para além de ir comprar caramelos a Badajos, vai comprar smokings a Inglaterra e acaba por vir de lá com um maço de cigarros, que para algumas pessoas também dá jeito para irem a festas, mas que não podem levar vestido.

sábado, maio 20, 2006

Batalhas cinematográficas surreais

Para quem já pensa que vou dar pancada na Missão Impossível 3 ou no novo filme do 007, desengane-se... Isso vou fazê-lo no Kulturssabian, depois de visionar esses dois filmes. Para já vou descrever essa batalha que se passa em todas as salas de cinema portuguesas: a luta pelo apoio para os braços.

É uma guerra que dura desde que os irmãos Lumiére tiveram a belíssima ideia de associar um projector, uma película e uma sala, sala essa onde colocaram cadeiras com apoio para os braços. O que sucede é que cada ser humano vem de origem equipado com dois braços e cada cadeira destas não tem exactamente dois apoios para os braços, uma vez que eles são comuns com as cadeiras dos parceiros do lado.

Estaria tudo bem se as pessoas que estão ao nosso lado fossem sempre nossas conhecidas, com as quais podemos estar permanentemente em contacto, dar um ou outro encontrão, ou mesmo afastá-las do apoio. O problema surge precisamente quando o vizinho do lado é um perfeito desconhecido do nosso espólio de amizades. Aqui, começa a batalha!

Geralmente a pessoa que chega primeiro a este campo de batalha tem vantagem e acaba por levar a melhor, porém há sempre um problema, o não poder movimentar mais os braços durante as 2 horas de projecção do filme. Qualquer descuido, como coçar a cabeça, poderá ser fatal e fazer ver o resto do filme em uma de duas posições:

a) com as mãos entre as pernas e os cotovelos bastante encostados ao corpo;
b) com os dedos entrelaçados junto à barriga e os cotovelos o mais para trás possível em cima dos apoios, de modo a evitar o total contacto com o parceiro do lado.

Qualquer uma destas duas posições são sempre substancialmente mais desconfortáveis do que o comum, braços apoiados a todo o comprimento com mãos caídas para baixo no fim dos apoios, e levam muitas vezes à dormência das mãos, com aquela sensação de formigueiro indesejada.

terça-feira, maio 16, 2006

Emergências

Horas 00:00 :

Ambulância unidade 000 - (podia ser só um 0, mas com 3 digitos torna-se mais realista).

"Unidade 000, temos um código 1234637B, 3ª directiva, alínea a, versículo segundo de S. Lucas na Rua De Nome Desconhecido, 34B, 1ºDireito. Escuto."
"Estamos a caminho. Over and out." (Isto agora até parece filme com caças e tanques). - Responderam os socorristas da ambulância. Rapidamente se deslocaram para a dita rua e da ambulância sairam 2 bravos . Entraram rapidamente no prédio, subiram apressadamente as escadas, nas quais um deles tropeçou, caiu das escadas abaixo e torceu o pé. O outro teve que ir ajudá-lo a subir as escadas, sendo que o salvamento demorou um pouco mais. Finalmente entraram no apartamento, miraram a víctima e avaliaram a situação. Decidido, o socorrista de pé torcido abriu o seu kit de salvamento (nem sei se têm) e de lá retira o triunfante garfo!!!



Cerca de 25 minutos antes:

"113 emergências!" - recebeu a telefonista.

"Estou sim! É uma emergência! Comprei um fraguinho assado"daqui" (e neste momento o senhor estava a agarrar a orelha), assim bem tostadinho e com um cheirinho...hummm...delicioso, num restaurante de "take away" ali ao pé do "Julio's" e não me puseram talheres!!! ahhhh Venham rápido." - Disse o Sr. Joaquim.

"Calma, preciso de algumas informações primeiro. Diga-me que molho usaram para assar o frango. Ah, e já agora o seu nome e morada."



Reportagem da TVI depois de tudo resolvido:

"Temos aqui o Sr. Joaquim que sofreu de uma insuficiência talhírica (esta é boa) há cerca de 40 minutos. O que tem a dizer Sr. Joaquim?" - perguntou a repórter.

"Bom, felizmente acabou tudo bem. Se os socorristas não chegassem tão rápido eu poderia mesmo....Desculpe custa-me um pouco falar disto...Mas pronto, todos vamos acabar por comer com as mãos qualquer dia. Ainda pensei que as coisas fossem ter um fim infeliz quando senti a comida a esfriar mas os socorristas prontamente a reanimaram com um microondas Ariston."


"Obrigado pelo seu tempo. Vamos agora falar com um dos socorristas. Boa noite, como se sente depois deste salvamento?"

"Sinto uma ligeira vontade de urinar mas pondo isso de parte, sinto-me bem, obrigado. Já agora, só queria apelar para que as pessoas não confudam o nosso número 113. No outro dia fomos chamados a um cruzamento onde, no meio, jazia um homem, inconsciente, ensopado de sangue e sem um braço. Eu já disse que são os do 114 que limpam as ruas, por favor não nos liguem para isso."

"Aqui fica o apelo.Obrigado e boa noite."


Saudações.

segunda-feira, maio 15, 2006

Memento da mais pura estupidez!

P.S. 2 - Para quem estranhou a forma deste post, resta-me dizer que foi feito inspirado num filme... O 007 - Morre noutro dia, daí ter este formato...
P.S. 1 - Haja alguém que os extremine a todos!

No presente:
Já repararam bem na sua figura? Todo direitinho, todo arranjadinho, por baixo daquela capa de linhas rectas esconde-se um verdadeiro demónio. E por isso eu o detesto cada vez mais, vou fazer os possíveis para o eliminar da face da terra, para que quando a chama da esperança se acenda, não venha aquela amostra de brisa apagá-la.

Há 2 minutos atrás:
Agora todo o mundo desaba sobre a minha cabeça. Como é possível que não tivesse pensado nisso? Ele é feito cada vez mais pequeno, para atormentar a vida de todos os cidadãos. Ele alimenta-nos de esperanças e observa-nos escondido atrás de um poste de electricidade ou de um caixote do lixo, enquanto a nossa felicidade desvanece.

Há 5 minutos atrás:
Tudo se passou num estacionamento... Tudo se passa sempre num estacionamento: violações, assaltos e alimentação de esperanças... Todos os lugares estão ocupados, mas de repente, lá ao fundo, avistamos aquele lugar pelo qual sempre desejámos, mesmo à nossa porta! Vamos aproximando-nos confiantes de nós mesmos e orgulhosos por termos aquele lugar. Quanto mais perto, maior a excitação! A cabeça já só pensa em contar a toda a gente como chegámos tarde a casa e encontrámos o lugar perfeito. Eis se não quando, surgindo por trás de um Volkswagen Polo, esse gigante dos carros, lá está ele, a olhar para nós com aquela cara de gozo.

Há 10 minutos atrás:
A sociedade moderna está podre e tem muitos problemas, mas o maior deles... são os carros pequenos! A invenção daquele cubo com rodas, que dá pelo nome de smart, veio dificultar a nossa vida. Todos os carros actualmente estão a aumentar de tamanho para que mais pessoas e carga caibam neles, porém aquele carro a pilhas continua a atormentar-me a vida. Não facilita para boleias, "Não, não posso levar-te, tenho um smart e já vou levar esta rapariga extremamente atraente... Fica para a próxima!"; "Não, não podemos ir surfar este fim de semana se não levares o teu carro, não que a prancha não caiba neste gigante do asfalto, mas tenho medo que ele seja levado por uma rajada de vento na autoestrada..."; "Não, não podemos ir até aquele beco, este carro é muito grande e não cabia lá, portanto não podemos namorar!".

quarta-feira, maio 10, 2006

Rock onde?

Não é que eu tenha alguma coisa contra o Rock in Rio. E por favor não me façam mal porque, por acaso, até tenho. Não que eu queira estar aqui na "má língua", mas realmente o Rock in Rio em Lisboa tem sido uma desilusão desde que começou há um ano ou dois.

Em primeiríssimo lugar, o nome. Acho que o nome "Rock in Rio - Lisboa" não é o apropriado e até um pouco ridículo. Seria apropriado se estivéssemos todos a nadar no rio Tejo enquanto os artistas cantavam numa jangada de madeira (e sim! tinha que ser de madeira para fazer sentido). Já agora, porque não "Rock in Kinshasa - Lisboa"? Kinshasa é muito mais sonante. Mas vá lá, eu até percebo que exista uma pequena confusão na separação do Rio de Janeiro e Lisboa visto a pequena distância que separa as cidades.
Uma outra coisa que me intriga no nome é a palavra "Rock", pelo imenso rock que o festival tem e promove.


Relacionado com as bandas que convidam só tenho a dizer "por amor de Deus!" (e eu até não sou católico). Safam-se umas duas ou 3 bandas. Que porcaria de cartazes. Onde está o grande Quim Barreiros hun?! E para noites mais agitadas, assim mesmo para partir tudo, o monumental José Cid? Já para não falar do Barata Moura (É o fungágá...coisas recalcadas, não liguem!).


Epá e o marketing!!! Que raio de publicidade "Eu vou!" em t-shirts e afins. Mas as pessoas andam com algum problema de afirmação ou coisa que o valha para terem isto escrito nas suas peças de roupa? Estou a imaginar um indivíduo que tem uma t-shirt assim, em casa, a fita-la assustadoramente e a murmurar, enquanto se baloiça na cama:
"Eu vou! Não, eu vou! Vou! Eu vou!"
"Mas vais mesmo?" - Consciência.
"Vou, devo ir, quero dizer...não sei!"
"Então, vais ou não vais?" - Lá está a dita consciência outra vez!
Começa a chorar, abraça a t-shirt e diz "Eu vou! Vou! Sim eu vou!"


Além disso, desculpem lá, mas tenho dúvidas que seja para um Mundo melhor. Ajudam mesmo? Se for para um Mundo melhor do pessoal da produção eu acredito mais facilmente. Porque o Mundo dos restantes deve continuar na mesma. Tenho uma nova ideia para o slogan, e reza assim:


"Acabem com o Rock in Rio - Lisboa tal como está...por um Mundo melhor!"


Saudações.

terça-feira, maio 09, 2006

Publicidade, aqui não (se não custar muito)

Quantas vezes não ficaram já irritados pela publicidade? Especialmente quando ela nos dá trabalho!

Hoje de manhã entro no carro, sento-me, fecho a porta, ponho o cinto (porque as calças estavam-me a cair), insiro a chave na ignição e com o que é que me deparo? Um sacana dum panfleto metido entre o parabrisas e os limpa-parabrisas. O que é que faço? Tenho de tirar o cinto, sair do carro e ir tirar o papel.

Neste momento, como sou uma pessoa civilizada e não os atiro directamente para o chão, devo ter uns 15 anúncios diferentes na porta do meu carro. Algum deles serviu para eu optar por um produto que estivesse lá publicitado? Não! Confesso que houve um que suscitou a minha atenção, rezava qualquer coisa do género "O seu filho tem dificuldades nos exames nacionais? Inscreva-o no melhor centro de explicações de Lisboa!". Vamos reflectir... Eu não tenho filhos, nem provavelmente os vou ter tão cedo. Exames nacionais?! Dêem-me mais trinta anos e aí aquele anúncio poderá fazer sentido. Porém não creio que ele vá ficar por tanto tempo na porta do meu carro. Ele fica lá, eu é que entretanto mudo de carro!

Proponho que aqueles belos autocolantes amarelos que dizem "Publicidade aqui não - obrigado" passem a ser adaptados a outras realidades. Eu era a primeira pessoa a colocá-lo no carro! E já que estamos numa de acabar com a publicidade, vamos colar estes autocolantes nas nossas televisões, pode ser que acabemos com os maçadores 15 minutos de intervalo que se fazem após cada 5 minutos de filme. Vamos colocá-los nos nossos telefones para que não possam ligar-nos para casa a informar-nos que por apenas mais 7 euros e 25 cêntimos poderemos ter mais 20 canais de televisão!

Eu até veria esses canais, se tivesse tempo. Mas não tenho. Porque é que não tenho? Porque passam a vida a ligar-me para publicitar coisas!

Oh Maria...Oh Joana

Há umas semanas, penso eu, aconteceu algo, no mínimo, estranho. "A marcha da marijuana". Marcha que me passou um pouco ao lado. Deve ter sido devido ao fumo e por isso não os vi bem. De facto algumas pessoas queixaram-se de um estranho nevoeiro e, correm boatos que Fátima fez uma "encore" e reapareceu. Mas descansem, que não vou por aí... Esta marcha possivelmente entoava alguns cânticos. Cânticos fortes e intervencionistas como "AHAHAHAHA" e coisas do género. Os mais críticos dizem que eram gargalhadas, e com gargalhadas leia-se "riso estúpido da moca" mas não acredito.

Acho bem que se manifestem e apelem à legalização da marijuana. Aliás eu também concordo com essa medida. Mas daí a fazer uma "marcha da marijuana" onde andam a fumá-las já parte um pouco para a "iztupidez". Imaginem se as pessoas a favor da legalização do aborto fizessem o mesmo...que nojeira.

Qualquer dia temos uma marcha da cocaína e heroína organizada pelo pessoal do Casal Ventoso e afins.
"Então o que pretende com esta marcha?
"Isto anda bué caro! Estamos a apelar à descida do preço do cavalo. Isto ali em Espanha é tudo mais barato. No outro dia, o meu primo Cajó foi ali a Badajoz comprar branquinha por muito menos que aqui pá! É uma vergonha! Deviamos era seguir o exemplo dos outros países Europeus pá! Baixem o IVA!...Já agora, tem ali um lugarzinho para o carro..."


Está visto que a próxima revolução não será com cravos...

Saudações.

segunda-feira, maio 08, 2006

Títulos Hipercalóricos

Sempre a cuidar do Futuro dos nossos jovens portugueses, abordando temáticas problemáticas como "a qualidade dos jovens actores no nosso País" (e sabe Deus quão profundamente o faz, embora de forma alguma a resolva), devo dizer que os famigerados "Morangos com Açúcar" (fonte de tantas e tantas reflexões por esse mundo blog fora, já com uma boa quota parte aqui no Kassabian) pecam por não tocarem no problema do Excesso de Peso como deviam.

Ora, tudo bem que aquilo está cheio de modelos e coisas assim. Por isso mesmo, não acham vós, oh autores dessa Coisa, que o título é algo calórico???

É que estão a incentivar o consumo crónico de Morangos com açúcar. Vamos então analisar a questão:

Morangos: 39 Kcal por 100 gramas. Nada mal, não? Mas....
Açúcar: cerca de 380 Kcal por 100 gramas.
Total: 419 Kcal. Quase tanto como um chocolate.

Assim, proponho eu que se mude o título para "Pepinos com natas".

Natas: se forem de soja, até 69 Kcal.
Pepino: sem casca, só e apenas 3 Kcal.
Total: 72 Kcal.

Que belas melodias seriam inspiradas neste título!!

P.S: Da mais nova situação "dramática": uma doutoranda em Virologia não saber o nome nem reconhecer os sintomas do vírus com que trabalha.... É muito mau para a reputação da Fcul, muito mau....

sábado, maio 06, 2006

Post 2 em 1 (agora também já pode ser lido!)

Tudo começou com os champôs 2 em 1! Vivíamos uma época terrível em que cada objecto tinha apenas uma função, altura em que um relógio dava apenas para ver as horas, um rádio para ouvir rádio ou um telefone dava apenas para ligar para alguém.

Hoje em dia tudo isso evoluiu e vivemos a época do tudo em um... Os relógios dão para mudar canais, fazer contas, cronometrar, fazer contagens decrescentes e muitas outras funções. Os rádios permitem ouvir cd's e cassetes. E os telefones permitem fazer tudo o que se queira, desde contas, ver horas, ouvir rádio, tirar fotos, fazer pizzas e fazer casas para botões (estas últimas funções estão apenas disponíveis no último modelo Nokia, o N970).

Mas as coisas têm um limite em termos de publicidade e esse limite foi ultrapassado quando um detergente de loiça para a máquina, de seu nome Sun, acaba de inventar as pastilhas 5 em 1! Cinco! Repito, cinco! Vou repetir mais uma vez só para reforçar a ideia, cinco em um! C-I-N-C-O E-M U-M! Isto é um ultraje, o facto de eu ter repetido cinco vezes, é um verdadeiro ultraje, ter-vos feito perder tanto tempo da vida quando podia ter apenas dito uma vez! Mas tinha de encher isto com um bocadinho mais de texto...

Voltando às pastilhas, tudo bem que a função desengordurante é boa e o não necessitar de pré-lavagem também. Mas poder colocar as pastilhas na máquina sem as retirar da saqueta... Para quê? Custa assim tanto abrir aquilo? Pergunto isto porque não possuo máquina de lavar e tenho mesmo curiosidade em saber se é assim tão difícil abrir aquelas saquetas. Se alguém já realizou esta função, se a puder colocar nesta escala de 1 a 10 em termos de dificuldade, sendo 1 um nível de dificuldade de abrir uma janela que deslize muito bem e 10 abrir as embalagens de plástico que envolvem os cd's, eu agradecia.

A próxima invenção vão ser as pastilhas Sun 6 em 1, que depois da lavagem já vem preparado um prato de esparguete à bolonhesa e uma travessa de arroz de pato. Pessoal da Sun, já percebemos que as vossas pastilhas são as melhores, agora parem de inventar coisas e tentem vendê-las! Eu aposto que eles nem conseguem vender os stocks que têm. Chegaram às pastilhas de função 4 em 1 e pensaram, agora sim, o nosso produto está finalizado, vamos produzir 50 milhões de unidades. Um mês depois lançaram as pastilhas 5 em 1, o que vão fazer com todas as unidades que não venderam? Neste momento elas já estão obsoletas, ninguém as vai querer comprar.

Reparem que o 2 em 1 continua a ser a melhor opção... Quem não gosta de um belo Twix?

sexta-feira, maio 05, 2006

Kassabian mais rico (opinião nem sequer partilhada pelo autor)

O kassabian já possuia enormes talentos no campo da comédia, pessoas capazes de realizar posts recheados de pormenores e momentos deliciosos.....mas algo faltava,sim, faltava algo.



Ei-lo


Não por entre as brumas, mas por entre um teclado e uma protecção de secretária com um mapa mundo num estado lastimável.

extra:isto é não passa dum tacho cá para mim, obrigado pelo convite nobre gente de Kassabian.

quinta-feira, maio 04, 2006

Prisões de email

Quem é que nunca recebeu uma daquelas cadeias de email? Daquelas que somos obrigados a passar a 10 pessoas sob o perigo de cairmos do 23º andar, apesar de nunca termos estado, nem nunca iremos estar, em nenhum... Talvez muita gente nunca tenha recebido, especialmente as pessoas que não têm internet, mas essas também não estão a ler isto, portanto se calhar quase toda a gente que está a ler isto já recebeu...

Não vou bater mais no ceguinho (até porque ele tem uma bengala que ainda aleija quando violentamente apontada a uma ou outra costela) a dizer que estas cadeias são más e que não devemos continuar a passá-las. Eu digo que devemos, porque para além de nos trazerem grandes lições de vida, permitem que os funcionários públicos tenham algo que fazer durante o horário de expediente. Parece que agora eles não podem utilizar o telefone em demasia sob pena de terem de pagar a sua conta, deixemo-los ao menos ler e passar estas cadeias.

O problema que se levanta é com o nome que deram a este tipo de email. Vamos reflectir... Cadeia. Ora, o que é uma cadeia? É uma prisão, já lá dizia o monopólio "Vá directamente para a cadeia, sem passar pela casa de partida e receber os 2000 escudos". Porque decidiram dar a estes emails o nome de prisões de emails? É para lá que mandam os emails que se portam mal e cometem crimes na sociedade "mailica"? Já estou a ver o que se passa nestas sociedades, segue a conversa entre um Email Criminoso (EC) e um Email Dono de Uma Loja de Conviniência (EDULC), de conviniência só porque convém:

EDULC - Boa tarde! Em que posso ajudá-lo?
EC - Você sabia que já faleceu uma criança no Burkina-Faso por minha causa?
EDULC - Não me faça mal!
EC - Então passe-me já a toda a sua lista de contactos! Rápido e sem brincadeiras! Tire a mão do botão de enviar, você não vai a lado nenhum!
EDULC - Peço desculpa! Tenho mulher e filhos para criar em casa!
EC - Se não se despachar com isso, dentro de 5 minutos vai morrer mais uma criança em África... E se não me passar a pelo menos 10 pessoas vai ter azar no amor durante 7 anos!
EDULC - Mas eu sou casado e tenho uma óptima relação com a minha mulher...
EC - Pois... Então... Vai ter 7 anos de azar na limpeza das casas de banho!
EDULC - Epah! Sanitas entupidas é que não! Deixe-me já reenviá-lo.

terça-feira, maio 02, 2006

"Migalhas"

Só o André para perceber o quanto arriscado é fazer um post com este título. "Migalhas", quaisquer comentários por parte do senhor André serão reenviados para o Castelinho (private para o Dédé).
Em todo o caso tenho que te agradecer amigo! Deste-me uma ideia brilhante, uma ideia genial, uma ideia fantástica, que surpreendentemente está relacionada com migalhas. E pronto...já referi que está relacionada com migalhas a minha genial ideia? Ideia essa que quero partilhar, e que está relacionada com migalhas, genial! JÁ PAREI!

É uma reflexão que quero aqui incentivar. Já pensaram nos quilos de comida que deitamos fora...sob a forma de migalhas. São as migalhas do pão, são as migalhas das bolachas, são as migalhas dos croissants, etc. Qualquer dia até já se esmigalha um pão, de propósito, para ter migalhas de modo a alimentar os passáros na rua! Não, isso já era muito estúpido!

Aposto que as migalhas que deitamos fora numa semana equivalem a um pão! A um pão!
Meus amigos, queriam a solução para acabar com a fome no Mundo? "Migalhas" é o que vos digo. Só é preciso vontade. Energias alternativas? Acabar com a guerra no Mundo? Com as doenças? As migalhas são a solução! Se calhar ali com "a guerra no Mundo" exagerei um pouquito! Pronto ok, só ali a guerra naquela zona do Iraque. Ah desculpem, pelo que os EUA informam, e pelo que as Televisões não informam, já acabou. Pois tem lógica, segundo os EUA as pessoas andam a morrer é de pé-de-atleta. Tudo explicado.

"Estou cheio de migalhas, vou sacudi-las!" - Isto acabou meus amigos. Agora é "Estou cheio de migalhas, ainda bem! Vou já juntá-las com as outras do almoço e mandá-las para uma organização de ajuda humanitária lendo, de seguida, o artigo do 24 horas sobre o impacto da caneta de cor verde na estrutura social da Europa no século XVIII"

Migalhas para uns, banquetes para outros.

PS: Se alguma pessoa ler isto e talvez (mas muito dificilmente) sentir que está implícita neste post uma espécie de crítica social acompanhada de um apelo, fique bem claro que foi completamente sem querer e que continuo a ser desprezivel.

Saudações.