quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Os mui esperados bloopers!

Ou talvez não tão esperados quanto isso, visto que basicamente apenas eu e o Miguel é que sabíamos que eles existiam... A receptividade ao comentário não foi grande (ou não tão grande como ao video em si) ou simplesmente acharam que era muito cansativo comentar o post? Todas as críticas são aceites sejam elas positivas ou negativas, é sempre bom saber o que acharam das coisas!

Espero que gostem aqui dos patetas (P-A-T-A...tetas) a enganarem-se e com isto se prova a tremenda falta de jeito para actor que eu tenho (isto para quem ainda pensou que eu pudesse ter jeito e estivesse a fazer de propósito para representar mal).

Mais uma vez peço, deixem os vossos comentários aqui no estabelecimento e um grande abraço para todos!

sábado, fevereiro 24, 2007

Depois do filme "A reunião de condomínio"...

...vem a bonança! E ela chega sob a forma de um espectacular comentário audio (video) em que eu, juntamente com Miguel Silva, fazemos uma análise detalhada ao filme de minha autoria (que está uns posts abaixo).

Aguardem mais novidades para breve, para já é ver! Espero que gostem!



P.S.1 - Peço desculpas aos "YouTube lovers" mas isto é impossível de colocar no YouTube, esse pequeno templo do audiovisual limita os vídeos a 10 minutos, como nós excedemos um pouco essa marca não consegui colocar lá o video.

P.S.2 - Muita gente se tinha queixado no outro vídeo do baixo volume, neste o problema é semelhante, isto surge devido a termos gravado isto com o microfone embutido no MacBook que estava situado a uns bons 2 metros de nós... Para resolverem isso não há nada como ligarem os auscultadores ao vosso computador e ouvirem assim o video. Mais uma vez as minhas desculpas...

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Hip (Hop) Hip (Hurra)

Haverá atitude mais auto-humilhante do que o soluço? Para mim, quando vivido em comunidade, o soluço está muito próximo do suicídio (com excepção daquela parte chata que é a morte...). O soluço corresponde a uma morte "social".

Para começar ninguém sabe ao certo como é que funciona o soluço e qual a razão da sua existência. Um pouco como o apêndice, tanto pode estar lá como ser removido cirurgicamente que o ser humano continua funcional. A desvantagem do soluço em relação ao apêndice é que não pode ser removido cirurgicamente. O soluço surge, como é óbvio, sempre em situações em que não deve acontecer: espectáculos de música clássica, sessões de estudo em bibliotecas, numa camarata onde 103 pessoas estão a tentar dormir... É sempre nessas ocasiões que de repente sentimos um hip! e ficamos quietos e a pensar: "Isto foi um soluço? Espero que não tenha sido um soluço. Está tudo em silên... hip! Porra... era mesmo um solu... hip!". O que fazer nesta altura?

A primeira solução que muitos apresentarão será: Parar de respirar! Sim senhor! Que óptima solução, não só para os soluços mas para todas as doenças da humanidade, especialmente se for levada até às últimas consequências. Parece-me que outras dicas úteis serão: pendurar-se numa corda pelo pescoço, ingerir 1 kg de veneno para ratos ou fazer um pequeno corte profundo na artéria carótida (atenção crianças que lêem isto: os truques e dicas aqui apresentados não devem ser levados a sério, isto trata-se de um blog "supostamente cómico"; para os adultos que quando leram isto ponderaram fazê-lo aconselho vivamente que o façam pois não são dignos do bem a que se chama "vida").

Antes de escrever este post andei a investigar e eis aqui comentadas algumas das soluções que achei dignas de referência:
-Force um arroto Boa ideia! Normalmente o arroto é causado pelo empanturramento em ar, de certeza que já tiveram soluços depois de comer uma carcaça sem manteiga em seco. Mas... e quem como eu não consegue arrotar?
-Efetue gargarejos com água fria (e não gelada) Com água gelada potenciam a constipação e aí é necessário recorrer à técnica de deixar de respirar!
-Peça que o assustem Peçam também que o susto seja tão forte que vos provoque um enfarte agudo do miocárdio, parece que tem os mesmos efeitos de deixar de respirar...
-Deite a língua de fora e esfregue os olhos com suavidade Como disse?
-Respire repetidamente num saco de papel Não pode ser de plástico, tem mesmo de ser de papel pardo de 60 gramas!

Há coisas muito giras na sabedoria popular, mas ninguém me tira da cabeça que suster a respiração por 2 horas será a solução com melhores resultados!

P.S. - Não encontrei nenhuma imagem sobre soluços. Como não gosto de deixar os meus posts sem imagem aproveitei a oportunidade para por mais uma gaja gira semi despida no blog!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Terra a motor!

Na passada segunda-feira a terra tremeu em território luso por volta das 10h30, eu senti! Ou senti o "pós-terramoto"...

Como é óbvio, visto que estou de férias, pelas 10h30 estava a dormir descansadinho. Acordei com barulho dos quadros a baterem na parede e com a minha cama a mexer-se. Pensei: a minha mãe anda a beber demasiado álcool, então manda-me um encontrão nos quadros e agora está-me para aqui a abanar a cama? Até que a cama não paráva de tremer, já não devido ao sismo, mas por morar num andar alto e o prédio continuar a mexer-se.

Como já não era o primeiro sismo que sentia, senti um que se passou há cerca de 2 anos atrás, consegui concluir, enquanto a cama ainda abanava que se tratava de um sismo. Quais são os procedimentos em caso de sismo? Para mim foi virar-me para o outro lado e tentar adormecer pensando "Que giro! Senti mais um sismo!". Eu fui ensinado a fugir dos prédios, meter-me debaixo das ombreiras das portas ou debaixo de mesas, mas naquele momento decidi que o que tinha a fazer era tentar dormir mais um pouco e deixar-me de euforias por ter sentido mais um tremor de terra.

Creio que se tivesse havido uma erupção vulcânica ao lado do meu prédio e eu estivesse a dormir o que se passaria era o seguinte: Acordava cheio de calor e pensava "Que raio! Tanto calor dentro do quarto, será que deixei o aquecedor demasiado alto? Deixa-me cá baixar isto um pouco...". Quando ia baixar via um rio de lava a passar no chão do meu quarto e pensava "Que giro! É o primeiro vulcão vejo!", a seguir virava-me para o outro lado e tentava adormecer.

Também não era um pensamento muito parvo, não porque se a lava estava a passar pelo chão do meu quarto não havia nada a fazer, mas sim porque as coisas em Portugal são sempre muito fraquinhas, veja-se este sismo, que nem me atirou com os sacanas dos bibelôs ao chão. Em Portugal um vulcão não deveria passar de uma pirâmide de chocolate a deitar umas faíscas.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Uhhhhhhh

Aproxima-se então, qual vento sibilante, inexorável, rápido e temido.

Aproxima-se para gáudio de muitos mortais, mas também para horror de outros. Seja porque uns nunca conheceram outra sensação que não a de descontentamento e desprezo face a ele - Ignoti nulla cupido!-, seja porque, para outros, é fruto de ansiedades múltiplas, seja porque, para outros ainda, seja prenhe de memórias do que já passou e possivelmente jamais voltará.

Inexorável? Sim, inexorável, imbatível, inescapável e impensável a sua extinção. Oh, tradição tão pouco autóctne, longínquamente herdada, vieste para assombrar uns e outros, embora pelas mais distintas razões...

Supra-sumo capitalista, em conjunção com outros dois fenómenos, enche da cor do pecado as ruas de todo o mundo.

Conseguem adivinhar? A contagem começou...

A reunião de condomínio...

Decorreu no dia 5 de Fevereiro a reunião anual de condomínio. E eu, pela primeira vez, fui... O que se passou foi mais ou menos isto.



Conclusão: Foi triste.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Uma caneta, porra!

Como muitas outras marcas, a cocacola produz muitas variações do seu produto principal, a bebida "cocacola". Na minha opinião, demasiadas variações. Ora é coca sem cafeína, ora é light, ora é lemon, etc. Uma pessoa que pede uma cocacola lemon, light e sem cafeína já não está a pedir uma cocacola, está a pedir outra coisa qualquer. É quase o mesmo uma pessoa dirigir-se a uma papelaria e pedir um lápis de carvão sem carvão, oco, transparente, feito de plástico, com uma carga de tinta lá dentro e um bico. Uma caneta, porra!
Qualquer dia:
-"Boa tarde, queria uma cocacola sem cocacola com sabor a laranja" - Cliente
- "Um sumo de laranja, é isso!?" - Empregado
- "Sumo de laranja?! Não gosto muito. Quero mesmo uma cocacola sem cocacola com sabor a laranja por favor." - Cliente

Saudações sem "Sauda", com "adeus" e sem "ções".

O novo Fabergé

Vão buscar a vossa caixa de costura. Já está? Ainda não? Ok, eu espero mais um pouco, vou aqui trauteando uma melodia. Tututuruturutu... Já aí estão? Ok... Então agora tirem-me uma dúvida, é só a minha caixa ou a vossa também tem aí dentro um ovo de madeira?


Foi há muitos anos que vi pela primeira vez o ovo e desde logo me intriguei sobre a sua utilidade. Foi-me dito que servia para coser meias. O que é que a minha mente imatura pensou na altura: ora ovos cozem-se em água, mete-se este ovo e uma meia em água e a meia fica sem o buraco. Mas também não pensei nisto durante muito tempo porque depois tive de ir para uma aula de condução, visto que andava a tirar a carta. Não pensem que sou burro, eu sei bem que para coser a meia tinha de juntar sal e pimenta à água...

Bom, na semana passada ao calçar uma meia rompi-a no calcanhar. Como as meias ainda estavam em bom estado, isto é, com o elástico a apertar-me as pernas e não todo folgado, pensei, não é tarde nem é cedo, é hoje que vou utilizar o fantástico ovo de madeira. Peguei na agulha, peguei na linha e enfiei o ovo dentro da meia. Constatei imediatamente que o ovo constitui um óptimo suporte e uma enorme ajuda na cosedura da meia. É verdade, funciona mesmo.

É talvez uma das maiores invenções de sempre, o que me tem feito perder o sono é: porquê a forma de ovo? Para ter utilidade garanto-vos que uma tábua rectangular de madeira faria o mesmo efeito, mas o "idiota" (no sentido de ter ideias) que inventou isto decidiu dar-lhe uma forma de ovo. Não de uma bola, mas precisamente um ovo. Um ovo tão perfeito que, se houvesse tinta cor de ovo e este fosse pintado, haveria muita gente a tentar cozê-lo, fritá-lo ou escalfá-lo. Para mim o filme Ocean's Twelve deveria ter sido feito à volta do roubo deste ovo, não do Fabergé. Já estou a ver George Clooney e Brad Pitt a inventarem uma maneira de por a Julia Roberts no final do filme a fazer brincadeiras com o ovo... a coser meias.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Habilitações em excesso

"Qualquer coisa em excesso faz mal!" - Todos sabemos isso. Porém, existem certo tipo de coisas que eu nunca pensei possuidoras de um verdadeiro limite. Coisas como conhecimento, habilidades, iogurtes de frutos silvestres, etc., mas parece que não. Pelos vistos, há um limite. Existem determinados patrões que acham que uma pessoa tem "demasiadas habilitações" para a empregar. Eu questiono-me como é que uma pessoa tem "demasiadas habilitações" para um trabalho. É realmente estúpido. Talvez o patrão se sinta ameaçado por uma pessoa com mais capacidades

Patrão -
Com que então é doutorado em fissão nuclear não é?!?
Pessoa doutorada em fissão nuclear - Sim.
Patrão - Então vai-me desculpar, mas não lhe posso dar o lugar de arquivista!

Esta é a principial razão pela gorda taxa de desemprego nos recém licenciados. Têm demasiadas habilitações. Eu proponho apagarem o curriculum e escreverem "Sem nehum tipo de habilitação que me impeça de arranjar um trabalho por excesso de habilitações".
Agora já se percebe porque é que muitos jovens começam a trabalhar cedo sem entrar ou sem acabar um curso superior. Quem é que quer habilitações?!? Correm o risco de aprenderem demais. Não, isso não! Aprender, pffft...

"Demasiadas habilitações". Se calhar patrões "demasiado estúpidos", isso sim.

Saudações