segunda-feira, outubro 30, 2006

Há com cada estúpido! Tipo, eu... e os golfinhos...

Os golfinhos são fofinhos! Agora as baleias... Esta família de animais aquáticos irrita-me. Por muito que digam que os golfinhos são os seres mais inteligentes à face da terra a seguir aos humanos eu continuo a achá-los estúpidos.

Muito vocês já se devem estar a perguntar porque é que eu digo que eles são estúpidos. Eu respondo-vos, estou aqui é para isso. Porque ainda no outro dia fui ao Jardim Zoológico e naquele show com os golfinhos há uma altura em que um elemento do público se pode chegar ao pé deles. Eu fui o escolhido e quando lá cheguei perguntei ao golfinho quanto era 1x1. Sabem o que ele me respondeu? Nada! Resposta correcta se eu tivesse perguntado quanto era 1x0. Pensei que ele tivesse ouvido mal e por isso repeti a pergunta. Sabem qual foi a resposta? A mesma... Não me venham dizer que lá porque o golfinho só tinha 7 anos, e é por isso que se chama golfinho e não golfo, não tem de saber responder a isto! Uma criança no 2º ano já sabe dizer quanto é 1x1, por isso, ou eu estava a falar com um golfinho surdo ou ele era mesmo burro.

Porque é que dizem que os golfinhos são espertos? Porque dão saltos de 5 metros de altura para a seguir obterem um peixe? Eles dão os saltos por natureza, aliam apenas o bom ao agradável. Se me dessem um chocolate por cada vez que eu dou dois passos passava a vida a andar! Porque é que tanto os golfinhos como as baleias insistem em dar saltos fora de água? Eu por acaso quando vou para um mar onde haja baleias dou saltos para dentro de água e volto a sair cá para fora? Ou mergulho a cabeça dentro de água para respirar? Se eles escolheram como habitat a água não venham importunar o nosso espaço.

Já devo ter neste momento milhares de pessoas a quererem limpar-me o sebo por acharem que os golfinhos são fofinhos (como se houvesse milhares de pessoas a ler isto... gosto de viver na ilusão). Para vocês membros do Green Peace deixo duas palavras "Façam alguma-coisa-da-vossa vida", peço desculpa por terem sido três. Para os senhores do Green Peace ainda viveríamos em cavernas, mas não poderíamos caçar nem colher vegetais porque não se pode estragar a natureza. Ou passávamos a fazer a fotossíntese ou deveríamos morrer todos. Sinceramente não sei como é que este pessoal ainda está vivo? Já viram as contrariedades em que eles vivem? Mesmo que não se alimentem de animais, devem comer vegetais. Então estragam-me assim a paisagem arrancando os vegetais à terra? Gosto também quando estes indivíduos fazem protestos contra a poluição de rios. Já reparam como são feitos estes protestos? Em barcos a motor!

Ai, como há gente parva. Será que não são golfinhos mascarados de pessoas?

sábado, outubro 28, 2006

CÁ reza a LENDA que há dromeDÁRIOS

O mundo em que vivemos está pejado de problemas, de tristeza, de pessoas más. Temos fome, guerra, pobreza e calendários de gatinhos e de cachorrinhos.

O calendário é um objecto curioso. A minha casa está repleta deles, porém não me lembro de alguma vez ter gasto dinheiro a comprar um. O calendário é um objecto que não se compra, que nos é oferecido. Sinceramente nem sei onde é que se podem comprar calendários. Sei que muitas empresas, nomeadamente supermercados, talhos e stands de automóveis usados, utilizam o calendário como meio de publicidade no início de cada ano. E é isso que me faz confusão... O que fazem as empresas que produzem os calendários durante o resto do ano? Ninguém vai comprar um calendário em Março ou Abril. Os calendários iniciam-se em Janeiro e não tem lógica comprar um objecto que não vamos utilizar na totalidade. É por isso que acho que não se vêem mais calendários à venda. Os fabricantes de calendários abrem a sua fábrica em Novembro e no fim de Fevereiro vão à falência porque os lucros não dão para pagar ao pessoal. Se estas empresas sobrevivessem veríamos calendários a ser vendidos durante todo o ano.

Há calendários giros. Chegaram a ser-me ofertados alguns, por altura do Natal, que eu tive gosto em expor na parede do meu quarto, tinham fotografias da natureza, de pinturas de Van Gogh, de obras arquitectónicas. Já dos calendários que são oferecidos com fim publicitário não se pode dizer o mesmo. Ou apresentam uma fotografia do objecto de publicidade, o que se for de um talho é geralmente uma peça de carne, ou apresentam uma fotografia com animais o mais pequenos possível cobertos com o máximo pêlo possível. Gatinhos com não mais de 20 cm com um olhar ternurento ou cachorrinhos com um olhar feliz. Nunca aparece apenas um animal, são geralmente grupos de 2, 3 ou 8 animais enfiados numa cesta e a olhar para a câmara que lhes tirou a fotografia. Devem demorar-se horas nestas sessões fotográficas, pois imagino que bichos com aquela idade sejam hiperactivos e que queiram tudo menos estar a olhar para uma câmara fotográfica. E é por isso que existem já novas versões em que aparecem bebés humanos em que tudo o que se lhes pede é que façam ou um sorriso ou simplesmente uma palhaçada, como colocar a cesta onde era suposto estarem sentados na cabeça ou um pé dentro da boca.
Estes calendário têm apenas um destino (não, não é o lixo, com muita pena minha) é a cozinha, na maior parte das vezes atrás da porta. Ninguém ousa colocar este calendário noutra divisão da casa.

Para as oficinas e locais de trabalho masculino foram criados outro tipo de calendários. Como é óbvio já perceberam que estou a falar de calendários com excertos de obras literárias de Agustina Bessa Luís. Ou então é com excertos do corpo da escritora. Não, isso não iria ser bonito, visto que quando a fotografia foi inventada a autora de A Sibila já deveria perfazer a bonita idade de 563 anos. Em vez disso a malta decidiu alegrar os mecânicos com fotografias de gajas nuas. Nos locais de trabalho exclusivamente femininos tentou fazer-se o mesmo com menos sucesso. Os calendários de bombeiros em tronco nú são comuns, sim senhor, mas não vemos ainda fotografias de gajos nús a andar de bicicleta, como vemos nas oficinas, com mulheres no papel da ciclista.

terça-feira, outubro 24, 2006

O assunto é sério...

Todo e qualquer jogo para mim sempre foi um sofrimento... Especialmente jogos que envolvessem a componente física. Já não falo de futebol, basquetebol ou jogo da macaca, para mim o jogo que mais me atormentou a infância foi o jogo do sério!

Eu sofro de uma patologia que dá pelo nome de risorreia e que se caracteriza por uma excessiva, e por vezes desadequada, vontade de rir. Por isso, para mim, jogar ao sério sempre foi um dos maiores desafios que enfrentei. "Maior"... Não é assim tão grande, porque geralmente não aguento mais de 2 segundos sem me rir enquanto olho para a outra pessoa. Os meus adversários pensam que eu estou a gozar com algo na cara deles, mas isso não é verdade, esta doença simplesmente não me deixa ficar sério. Estava a tentar lembrar-me de alguma vez que eu tivesse vencido uma partida de sério, mas tal, ou nunca aconteceu, ou se aconteceu já não guardo memórias de tal. Se tivesse acontecido de certeza que me lembraria, pois isso era um acontecimento marcante na minha vida, quase como a queda do meu primeiro dente ou o meu primeiro beijo (deste não me lembro... Ah! esperem, não aconteceu... A menos que aquela foca do Jardim Zoológico conte...).

O jogo do sério é talvez o jogo mais parvo que alguém inventou, especialmente se jogado por dois especialistas. Chegam a passar-se minutos em que duas pessoas simplesmente ficam com cara de parvos a olhar uma para a outra. Quem está de fora e vê um jogo a decorrer força sempre um final antecipado e começa a tentar fazer rir um dos concorrentes com frases do estilo "Olha o Zé a rir-se! Vê-se mesmo que não sabe jogar isto! Olha para ele, já se 'tá a rir! Oh! Já perdeu! Perdeu! Olhem p'r'áquilo, está a rir-se!". Quando isto não resulta passa-se geralmente para as caretas por trás da pessoa que se quer que vença. Se um dos concorrentes perde devido a isto ouve-se sempre qualquer coisa como "Oh! A culpa foi dele! Ele 'tava a fazer caretas! Assim não vale! Vai uma desforra?". Se a resposta a esta pergunta for negativa, o derrotado vai sempre treinar um pouco, que é como quem diz, amuar para um canto.

A minha patologia para além de me fazer perder jogos do sério é bastante incoveniente em certas situações. Para mim ambientes silenciosos são preocupantes e causam em mim tamanho nervosismo por medo de me desmanchar a rir, que acabo sempre por soltar uma sonora gargalhada. Quando a vontade de rir é muita tento falar com outra pessoa sobre um qualquer tema cómico para que possa ter razão para me rir e não pareça simplesmente um pateta alegre. A situação seguinte é seguramente possível de acontecer.

(Num funeral, tudo em silêncio e apenas se ouvem algumas lágrimas)
Eu (pensando): Epah, que tristeza... Não me posso rir agora, está tudo tão triste, se me risse ia ter consequências desastrosas. Não posso pensar que estou aqui, vou-me abstrair. Ai, aquele episódio de ontem do Seinfeld, quando o Kramer entra a deslizar pela porta. OH NÃO! VONTADE DE RIR!!! Tenho de disfarçar... Vou tossir e solto uma gargalhada. (Tosse prolongada para me poder rir um pouco) Aquele Kramer é mesmo louco... OH NÃO! Vou ter de falar com alguém!
Eu (para a pessoa do lado, falando baixinho, e a seguir a tossir mais um pouco para disfarçar): Ai esta tosse... Se calhar tenho tuberculose, hehe! (já a sorrir)
Outra pessoa: O meu primo faleceu de tuberculose...
Eu: Este não é o funeral do teu primo?
Outra pessoa (com uma lágrima a escorrer pela face): É...

É triste... Hehe!

segunda-feira, outubro 23, 2006

Sósia

Há quem diga que todas as pessoas do Mundo têm um sósia algures. Parece que esta teoria também se aplica ao Mundo dos blogs. Achámos o nosso sósia - www.coisinhas-da-vida.blogspot.com
Oh alegria!!!

Saudações

Idas ao estrangeiro

Segundo a última contagem já visitei neste momento 203 países! Esta contagem tem por base o número de t-shirts, camisolas, bonés, canecas e toda uma panóplia de "recuerdos" trazidos por pessoas que visitam outros países e insistem em trazer-me adereços com referências às nações visitadas.

Mesmo que eu nunca tivesse abandonado solo português decerto que conseguiria iludir as pessoas e ser rotulado como viajante. Parece-me que as pessoas oferecem estes adereços só para fazer inveja. No fundo eles estão numa praia paradisíaca a descansar e pensam "Olha lá! As fotos não chegam para provar que viemos ao Hawai, poderiam muito bem ter sido tiradas ali na zona da Costa da Caparica... Temos de levar umas t-shirts para a malta a dizer Hawai! Só assim conseguimos fazer ver àquela malta que apanhámos um avião e não um cacilheiro!"

Quando alguém se quer exibir e mostrar que definitivamente andou pelo estrangeiro são as t-shirts do Hardrock Café que o provam. Existem centenas de Hardrock's em todo o mundo, temos um em Portugal. Os Hardrock's consistem basicamente todos no mesmo, cafés com instrumentos musicais pendurados nas paredes e uma comida que sabe a plástico. Ainda assim as pessoas insistem que o Hardrock de um país é algo digno de se ir ver e de se perder algum tempo lá. Nem que esse tempo perdido seja apenas na fila da loja para comprar uma camisola branca, igual às dezenas que já temos lá em casa mas que desta vez diz London em vez de qualquer outra cidade que tenhamos visitado antes. Meus amigos, eu vou-vos contar um segredo: Aquilo dá para fazer numa casa de estampagens. De outra forma como acham que era possível eu ter uma camisola do Hardrock a dizer Buraca?

No regresso das viagens também me irrita a quantidade de fotografias que somos obrigados a ver. Pessoal já percebemos que aquilo tinha palmeiras, areia e água! É necessário mostrarem-nos 500 fotografias disso mesmo? Sugiro que quando mostrarem fotografias de férias aos amigos selecionem um grupo de 20 fotografias no máximo e guardem as restantes 480 para vocês se recordarem de todos os minutos da viagem. Eu quero apenas ver se aquilo tinha a água azul e se valerá a pena ir lá numa próxima oportunidade, não preciso que me mostrem como eram todas as pedras da calçada - apesar de isso poder ter interesse para um calceteiro; mas nesse caso sugiro que escolham grupos de fotografias diferentes consoante as pessoas a quem estão a mostrar. Para um carpinteiro se calhar saber a cor do quarto do hotel até pode ser interessante. Já estou a ver que da próxima vez que alguém me mostrar fotografias da sua última viagem vou ver 20 fotografias de comprimidos, cápsulas e xaropes... Por mim tudo bem, desde que não sejam as 500 fotografias habituais, fico feliz!

sábado, outubro 21, 2006

Nuzes de Latal

Aparentemente, faz parte da idiossincrasia desta Nação que, findas as férias, começa então a época de Natal....
Ora, estava eu conduzindo pela Amadora (essa bela localidade), completamente absorvida, pensando na Situação Política no Azerbeijão quando olho olho para a berma e...puff!

Fez-se luz, embora não no sentido mais literal do termo, confesso.

Pois.

É que estavámos em plena luz do dia e, por isso,
não estavam ligadas:

Acontece que a Amadora já tem montadas as belas das iluminações de Natal. Ora, isto foi há coisa de três semanas....O que dá um total de Inícios de Outubro para o início desta época festiva, cujo dia princiapl é...25 de Dezembro: 2 meses e meio de antecedência.

E depois não se queixem de não terem sido avisados: afinal o Natal vem aí! eheheh!

Integração (cont.)

Porque muitas pessoas (ou só o André) quiseram saber mais sobre a minha ideia de instituir a "integração" em minha casa (post anterior), vou revelar alguns pormenores.

Não existirá uma média de entrada mas, quem possuir média superior a copaC-32 poderá ter acesso a uma bolsa. Aliás, o meu amigo André será o primeiro bolseiro desta instituição com certeza.

Durará cerca de 10 anos (por essa altura espero já ter saído desta casa) e terá um estágio de mais 10 anos (na minha nova casa). Duas cadeiras principais: Limpeza do Quarto e Limpeza da Cozinha. No 8º ano vão existir algumas cadeiras de opção tais como A Arte da Culinária ou Tecnologia do Lençol. Neste último aprender-se-á, entre muitas técnicas, a do "Lençol Entalado", criada, em 2000, por esse guru dos lençóis André Mateus.

A aprendizagem será, portanto, intensa. Porém os alunos irão aprender sozinhos devido à inexistência de um corpo docente.

Os pré-requisitos são novos e estão no grupo Z. Podem ir ver no site do acesso à integração superior. Basicamente, têm que ter dois braços e duas pernas.

Saudações.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Ele há coisas......

...e imaginem a meu profundo espanto e supresa (ui, ui...) quando vejo: EUA. Só podia. Com três letrinhas apenas, consegui criar um arrepio na maior parte dos nossos leitores. E agora vocês perguntam: "Pronto, o que é que aconteceu desta vez??"

Pois é, reza o Destak (longa vida aos diários de distribuição gratuita!), e hoje o Destak esteve particulamente profícuo em notícias interessantes; que os Papás Americanos estão outra vez muito preocupados com os seus petizes. Pois é.

Desta vez, estão preocupados com o ESTILO DE DANÇA dos seus rebentos. Sim, sim, leram bem: ESTILO DE DANÇA. Passo a citar:
"O novo estilo de dança dos jovens adolescentes está a indignar encarregados de educação e responsáveis de várias escolas" .
Mais à frente, está uma descrição da pouca-vergonha:
"...envolve o roçar de corpos e o movimento de ancas de forma sexual..." Realmente, esta juventude está perdida. Tsk, tsk....
E agora, a melhor parte, em que se apresentam medidas de contenção:
"Existem já escolas na califórnia que introduziram polícias para expulsar alunos que dancem de forma ousada e sexual. Entretanto, algumas associações escolares querem regras de comportamento e mudanças no estilo musical das festas."

E claro, o bode Respiratório (já lá dizia o Jardel) é...a MTV. Ao menos valha-nos isso: não atiram as culpas para um país estrangeiro...e daí talvez resolvam atacar Angola, Moçambique, etc, pela Kizomba e o Kuduro. Ou a Lambada.
Ou então podiam atacar a Argentina: afinal o Tango é um escândalo, e tem a vantagem de ficar mais perto e tudo. Nunca se sabe....

Agora digam-me se os pobrezinhos não têm razão para andarem aos tiros na própria escola. Eu no lugar deles acho que também entrava em parafuso. Qual a próxima accção?? Voltar mesmo ao século XIX? (Até que não era má ideia: as roupas são giras!)
Ou abolir o dedo no ar para pedir atenção na sala de aula por ser demasiado ofensivo e ser parecido com um gesto muito mais feio feito com o dedo do meio?
Ou então padronizar a cor das escovas de dentes? Verniz preto como sinal do Demo?

Claramente, os Papás não tem mesmo mais nada em que pensar.

Conclusão geral: dos USA só se aproveitam as séries de TV....

P.S: Para todos os leitores que estão no Ensino Superior... Viram aquela notícia acerca das fotocópias? Não é de partir o Coco? (contra a parede??)

quinta-feira, outubro 19, 2006

Integração

As praxes vieram dar todo um novo sentido à palavra "integração". Basicamente, esta nova definição assenta num pressuposto fundamental - um "caloiro" tem que fazer tudo o que um "veterano" ordena. Deste derivam outras máximas igualmente brilhantes. Tudo faz jus ao termo "integração".

O que me interessa nisto (não é muito, descansem) é o facto de muitas vezes, os "caloiros" terem que limpar salas e levar caixotes, máquinas e afins. De facto, isto agrada-me! É apelativo. É por isso que estou a pensar instituir a "integração" em minha casa. Nomeadamente, no meu quarto e cozinha. Ambos estão a precisar de uma "integraçãozinha".

As inscrições para "caloiros" da minha casa estão abertas. A adesão vai ser enorme, de certeza, pois, pelo que sei, todos os caloiros adoram as praxes. Outros que já passaram essa maravilhosa época há muito tempo, não mergulhem em nostalgias e juntem-se também à festa da "integração" em minha casa. Prometo que não vos vou "integrar" na lama. Talvez no lava-loiça ou assim.

Eu até acho que o governo deveria adoptar este conceito de "integração" para o problema dos imigrantes. Isso é que era! Uma boa "integraçãozeca" resolvia tudo. Nem comunidades fechadas nem coisa que o valha. Tudo "integradozinho". A mão-de-obra seria ainda mais barata do que já é. A produtividade subia por ai além e a crise ficaria para trás.

Aliás, o actual SEF (serviço de estrangeiros e fronteiras) deveria ser dissolvido e substituido por uma comissão de praxe.

Saudações.

segunda-feira, outubro 16, 2006

A invasão...

Aconteceu! Fui hoje roubado de uma forma descarada. Estava eu muito descansadinho a dormir quando o despertador tocou. Levantei-me, satisfiz as minhas necessidades fisiológicas, tomei o pequeno almoço, lavei os dentes e quando estava a escolher a roupa que iria vestir reparei que me tinha sido roubado qualquer coisa. Essa coisa era espaço no meu armário.

O meu roupeiro ocupa uma das paredes do meu quarto e tem cerca de 2 m de comprimento por 3 m de altura e uns 70 cm de profundidade. De todo esse tamanho eu detenho neste momento, apenas metade do volume do roupeiro, a outra metade está ocupada com coisas da minha mãe. A minha mãe monopoliza ainda um roupeiro igual, que se encontra no quarto dela, e boa parte de um armário, com o dobro das dimensões, que se localiza no escritório. Detém também duas mesas de cabeceira e um móvel com gavetas a que ela chama camiseiro, apesar de eu não ter visto lá nenhuma camisa. Feitas as contas ela deve ter 5 vezes mais espaço do que eu para arrumar roupa.

Não percebo porque é que insiste em tentar compactar a minha roupa no mínimo espaço possível. Eu neste momento não consigo guardar todas as minhas camisolas na prateleira correspondente às camisolas, não que eu tenha muitas, mas o espaço é tão reduzido que me vejo obrigado a ter sempre uma das minhas sweats fora do roupeiro. Por agora não há problema, visto que estamos no inverno e todos os dias visto uma camisolinha, o meu problema vai ser quando chegarmos ao verão, já estou a ver que vou ter de ter sempre em cima da cadeira 5 pares de meias para dar espaço para arrumar a camisola. Ou isso ou ando de camisola nos dias de calor.

Há-de chegar o dia em que me restará apenas uma pequena gaveta para pôr, não só toda a minha roupa, como livros, cadernos, cd's e talvez chegue a ter de dormir dentro desta gaveta. Isso vai ser difícil, especialmente porque não devo ter nenhum jogo de lençóis que se adeque à gaveta e se há coisa que me irrita é ter os lençóis soltos na zona dos pés. Sim, eu sou um adepto do Lençol Entaladaísmo. Venero o Deus Pai Lençol Entalado e se há coisa que repugno é a profanação das camas ao não se colocar o manto sagrado devidamente aconchegado por baixo do colchão. Já lá diz o ditado: pés frios à noite, coiso quando se acorda!

terça-feira, outubro 10, 2006

Os Astros, ah!, os Astros...

Embora um pouco tardio, não posso deixar de compartilhar o que já há algum tempo descobri: o Horóscopo do Metro!!!
Sim! Não são geniais??? Devo dizer que é o horóscopo do Metro que dá sentido ao meu dia. É que são de uma presciência e profundidade que me deixam maravilhada!
Sob o risco de estar a cometer plágio ou algo assim, tenho mesmo de fazer uma pequena transcrição....

"Carneiro: Aquele projecto que tem em mente vai finalmente tomar asas. Não se esqueça de vincar bem as dobras senão quando o lançar não vai planar bem.

Touro: Hoje toda a gente vai resolver aparecer ao mesmo tempo ao pé de si só para trocar dois dedinhos de conversa. Eventualmente vai conseguir escapar-se trancando-se na casa de banho.

Gémeos: Poderá ser raptado, torturado, ou ganhar a lotaria. Talvez um pouco de tudo. De resto, um dia calmo.

Caranguejo: Hoje é dia de arrumar a papelada. Organize-a em várias pilhas por assunto e data, ligue a ventoinha e saia para um longo almoço.

Leão: Hoje vai encontrar um bilhete de lotaria premiado no chão. Infelizmente, hoje foi o dia em que escolheu usar a sua saia mais curta e nenhuma roupa interior.

Virgem: Óptimo dia para tratar toda a gente por "Doutor". Isto fará com que sorriam e fiquem satisfeitos, esquecendo-se do favor que lhe iam pedir.

Balança: Dois dos seus amigos vão envolver-se numa turra consigo no meio. Vai levar por tabela, e sair amarrotado. Da próxima vez, não se esqueça do capacete e de roupa não-amarrotável.

Escorpião: Oportunidade inesperada de acabar o dia com bom humor. Quando receber um telefonema para lhe venderem chamada mais baratas, diga "Tenho muita pena, mas aqui não usamos telefones."

Sagitário: Olhe bem para o chão hoje, e esteja atento a Leoas de saias curtas, pode ser que lhe tragam sorte.

Capricórnio: Hoje será um dia especialmente difícil, e pode deixá-lo bastante em baixo. Tome precauções! Use roupa interior do Pato Donald, ou dos Marretas.

Aquário: Hoje vão pedir-lhe para servir de árbitro numa questão. Lembre-se bem disto: quer faça bem quer faça mal, o árbitro é sempre quem leva com a cadeira no fim do jogo.

Peixes: É importante que veja tudo de uma perspectiva diferente hoje. Pode, por exemplo, afastar as mesas e cadeira e fazer o pino. Depois de um bocado, vai ver que tudo lhe parecerá diferente."

E pronto. Resolvi transcrever tudo para ninguém se sentir Ostracizado... Mas é ou não é brilhante!!?? Pelo menos é muito mais interessante que os Horóscopos tradicionais....

sábado, outubro 07, 2006

Quebrando bloqueio artístico.... (temos todos tido muito trabalhito fora daqui, é um facto...)

Ok, tudo bem: eu sei que a minha vida social é deveras lamentável e deprimente, etc, etc; tanto que os meus Sábados são passados em casa (mas vá, ao menos são passados a curtir a famelga, o que é sempre bom!=))

Mas será que eu, ou toda essa outra gente que passou o Sábado à tarde em casa esperando ver um filmezito e tal, merecemos tal sorte?? Viram vós, caros leitores, a programação da Sic esta tarde?

Mas vá, eu conto.

Por ocasiões do seu 14º aniversário, a Sic resolveu fazer uma parada na Avenida da Liberdade e, adivinhem!, resolveram abrir as jaulas e soltar a bicharada. E juro-vos que digo isto no sentido mais literal que a expressão pode ter. Porque havia de tudo: havia Leões, Leopardos, Camelos, o José Castelo-Branco, a Floribela... Enfim, o circo dos horrores, live from Lisbon.

Ah, e claro: como se não bastasse a Floribela, a.k.a. Luciana Abreu, teve MESMO de cantar. Abrindo portentosamente as goelas e....será que nunca ninguém se lembrou de por a cabeça dela a prémio, tipo troféu de caça? Porque, se este fanatismo com a Floribela continua assim, acredito que alguém realmente pague a um caçador de prémios para ter a cabecita dela na parede, em cima da lareira... Agora se esse alguém é um fervoso fã ou se é um cidadão informado zelando pela sanidade auditiva dos seus congéneres...pois, isso já não sei.

Muhahahahahahahahahahahahahaah