segunda-feira, janeiro 29, 2007

Agora já sou o avô!

Lembram-se disto?

Estava com bastante fome e por isso agora para além das canadianas e das havaianas estive a comer uma francesinha e 5 belgas. Devo avisar que comi 2 belgas de cada vez, também não sou assim tão forte que consiga comer 5 ao mesmo tempo.



P.S. - Aguardo ansiosamente a oportunidade de passar a ser bisavô. Talvez coma uma americana... Uma bolacha americana.

sábado, janeiro 27, 2007

Este é o título de post mais logo já feito na história da humanidade. Não é o post que é grande, é o título! (Onde se lê logo, deveria ler-se longo)

Sou só eu ou ultimamente tudo em que toco me devolve uma enorme descarga eléctrica? Há alturas do ano em que a electricidade estática se faz sentir mais e estamos, sem dúvida, a passar por uma dessas alturas. Comecei por sentir isto no carro, ao sair e ao entrar sentia descargas que parecia que estava a pôr os dedos numa tomada. Mas isso costuma ser normal. Agora começar a apanhar choques nas torneiras da minha casa é onde eu traço o limite do exagero.

O nome que se dá a este tipo de electricidade é que me parece um pouco parvo. Electricidade estática. Estática significa que não se mexe. De facto, quem inventou este nome nunca deve ter apanhado um destes choques ou veria a quantidade de movimento envolvido numa descarga. Não só a electricidade passa do local onde estava para o nosso corpo, como ainda movimentamos a mão com uma velocidade tal que faz o superhomem parecer uma tartaruga. Para mim isto deveria chamar-se electricidade cinética.

Parece que já ouvi dizer que este tipo de fenómenos se dá mais quando o tempo está húmido, para mim isto é controlado por Deus. Ele deve ter um botão onde pode controlar a intensidade da corrente e aumenta-a quando está descontente com a humanidade. Isto tem aumentado em Portugal nos últimos dias devido ao debate sobre o aborto. Todos sabemos que Deus é a favor do aborto e ele está farto desta palhaçada dos debates. Ok, senhor Deus, já percebemos que anda em campanha, mas podia baixar um pouco a amperagem?

Penso que a humanidade poderia usar isto em seu favor. Temos andado com falta de recursos energéticos e irritar Deus não me parece assim tão difícil. Se fossemos espertos construiríamos milhares de centrais de recolha de electricidade estática, electricidade essa que poderia ser usada para alimentar cidades. Para quem não sabe estas centrais baseiam-se nuns cabos que vão tocando e deixando de tocar na superfície de um carro. Assim a electricidade passa por eles indo depois carregar umas baterias. Isto pode-se aplicar a partir do dia de hoje, basta quem tiver um stand de automóveis começar a reunir energia.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

É mesmo este post que quer ler?

Muita coisa se tem passado na minha vida ao longo destes últimos dias. Alguma coisa de interessante para escrever aqui? Na realidade, não. Foi o meu post, obrigado.

Está bem, não peçam mais, eu escrevo mais qualquer coisa.

Já alguma vez tiveram o prazer de comprar um after-shave numa loja de perfumes? É das melhores experiências que tive na minha vida. Não porque ficasse feliz por já ter três pêlos na cara que poderiam ser cortados com uma lâmina e que me levaria a ter de usar depois qualquer coisa para desinfectar a cara, como um after-shave (ou after-cheiro como muita gente diz...). Na verdade ainda só tenho cerca de um pêlo e meio na cara, o after-shave era para uma tia minha que vive perto do Minho. Já sei que vou ser insultado por dezenas de pessoas que me dirão "Lá estás tu com estereotipos... Desta vez é que as mulheres do campo têm todas um farto bigode.". Ao que eu vos respondo, se calhar têm razão, baseio-me nos mais estúpidos estereotipos. Mas as senhoras que estão a dizer isso talvez pudessem parar de comer sopa ao almoço. Ou então passavam um guardanapinho pelo bigode...

Voltando à loja de perfumes. Sempre que alguém se dirige ao balcão com um after-shave para pagar, a pergunta de quem está a atender será sempre "É mesmo o after-shave que deseja levar?". Pois se eu fui a uma prateleira e retirei a embalagem que diz "After-shave" se calhar é porque quero levar o after-shave. Dá-me vontade de responder "Não, na verdade queria o perfume, mas trouxe este só para chatear a senhora.".

Ok, se calhar há muita gente a enganar-se e a levar after-shave's em vez de perfumes, na verdade a embalagem é praticamente igual. Mas quando vamos a uma charcutaria de um hipermercado, todos os produtos vêm embalados numa embalagem igual, e eu não vejo as senhoras da caixa a perguntar "Tem a certeza que é o queijo Mimosa em barra que deseja levar? Não quererá antes o paio york ou o fiambre Nobre da perna extra?". Um pequeno aparte. Muito se fala de animais transgénicos que serão utilizados pelo McDonald's para fazer os seus hambúrgueres, o que eu não ouço ninguém questionar-se é que tipo de porcos são estes que têm uma perna extra, para além das outras quatro, de onde é extraído o melhor fiambre que se conhece.

Voltando à categoria frases parvas ditas por empregados temos a mui interessante apresentação que os telefonistas fazem da sua empresa. Quando ligo para o meu dentista ouço sempre a mesma apresentação "Clínica Médica Dentária Doutor Franscisco José Sousa, boa tarde, está a falar com Maria da Silva em que posso ser útil?". Primeiro podia parar de fazer essa apresentação estúpida, e depois podia desligar o telefone porque foi engano. Boa tarde.

domingo, janeiro 14, 2007

A película cinematográfica "Vida"

"A minha vida dava um filme!!!". Quem nunca ouviu ou proferiu tamanho suspiro?!??
Queria entreter um pouco os meus neurónios e desafiei os dois que ainda estavam despertos a brincarem com esta ideia.
Levei, então, esta afirmação um pouco mais para adiante, e pensei como seria se a nossa vida fosse realmente um filme. Certamente que esta ideia dava para escrever, pelo menos, 10.000.000 milhões de palavras mas como só tenho 2 neurónios acordados vou apenas referir certas conclusões a que cheguei:

1ª - A nossa vida duraria cerca de 2 horas. Se houvesse sequelas poderia aumentar um pouco o nosso tempo de vida, ou até mesmo bastante se fosse do estilo "Star Trek" ou "Star Wars". Eu esperaria ser o "Star Miguel" já que parece haver um certo padrão.

2ª - A banda sonora. Ao nosso encalço tinhamos que ter uma banda ou um senhor com qualquer tipo de instrumento para as mais variadas situações. A biblioteca da minha faculdade seria um problema grave, já que as funcionárias provavelmente iriam disparar contra os probres músicos.

3ª - O pessoal das legendas. Além da banda, duas ou três pessoas tinham que também estar connosco para traduzir as nossas palavras para diferentes línguas. Possuiriam provavelmente um cartão e uma caneta de feltro como ferramentas. Cada vez que falássemos lá estavam elas a colocar os catões um pouco abaixo da nossa cabeça.

4ª - Não existiria no Mundo mais ninguém para além das pessoas que nós víssemos ou falássemos. Hummm...

5ª - O sexo! Esqueçam! Apenas uns beijinhos na cama semi-nús e mais nada. Bom, existem os filmes porno mas vou eliminá-los desta ideia, se não passávamos a vida toda a f... Bom, não é uma má ideia de todo. E têm muitas sequelas...

6ª - Realmente importante seria o facto de podermos cair de um 7º andar e levar uns quantos tiros sem sequer ficar com um arranhãozinho.

7ª - As deslocações espaço-temporais seriam extremamente rápidas. "Ah queria ir ao Japão!"- ZÁS! Num segundo já lá estaríamos. "Ah, quem me dera que fosse amanhã!"- ZÁS! Nascer do Sol!

Muitas mais conclusões poderiam ser retiradas mas por hoje já chega. Aqui dentro, os dois já se deitaram.

Saudações.

sábado, janeiro 13, 2007

Blargh! Que nojo! Ele está a comer marisco!

Há muita gente por aí a gostar de marisco. Pessoalmente, acho que há coisas bem melhores do que artrópodes marinhos, isto é, insectos do mar. Sim, os camarõezinhos que as pessoas tanto gostam, estão mais próximos dos insectos do que dos peixes. E, no entanto, essas pessoas quando vêem outras culturas a comer baratas dizem "Blargh! Que nojo! Ele está a comer uma barata!". A razão pela qual eu penso que tanta gente por aí gosta de marisco são os acessórios.

Para a maioria das pessoas o marisco é nojento, no entanto comem-no com prazer devido à panóplia de gadgets que acompanham este prato. Veja-se o caso da santola. Faz-se aquele "patê" com a carapaça, mas na verdade o que as pessoas mais gostam são as patas. Porquê? Porque têm a oportunidade de não só usar um babete de plástico, que fica bem catita num restaurante chique, como de dar umas valentes marteladas. Não que o interior das patas seja bom, o que é óptimo é usar o martelo e poder alvejar outras pessoas com pedaços da dura carapaça do bicho.

Quanto aos camarões ou gambas também eles têm acessórios. Mas antes disso gostava de reflectir sobre a diferença exacta entre camarões e gambas. Qual é ela? Existe uma diferença de sabor entre ambos? Eu não sou especialista em marisco, mas acho que a principal diferença é o tamanho, sendo que os camarões são mais pequenos e as gambas maiores. Mas qual é o tamanho exacto para que se deixe de considerar o animal como camarão e se passe a considerar uma gamba? Eu apostava numa medida exacta como 12,364 cm.

Parece-me também que quanto maior este tipo de animais melhor ele é. Isto deve-se ao facto de nos restaurantes as pessoas poderem vangloriar-se, porque quanto maior, mais visível ele vai ser a partir de outras mesas e as pessoas podem dizer "Vê quão forte eu sou, estou a comer um muito mais feio que o teu! O meu tem muito mais bigodes e esta espécie de serra na cabeça é muito mais afiada!". Qualquer dia estão a comer mutantes de 3 metros e continuam a chupar o interior da cabeça. Este é outro dos grandes mistérios, qual é o fascínio de chupar o interior de uma cabeça? As pessoas que fazem isto são as mesmas que quando vêem aquela cena do Hannibal, em que Anthony Hopkins come um cérebro humano, dizem "Blargh! Que nojo! Ele está a comer um cérebro! Ainda é pior que o outro a comer uma barata!".

Voltando aos iCamarão accesories temos uma gama de materiais de limpeza bastante avançada. No início foi inventada a terrina de água com gelo e limão que permitia às pessoas lavar as mãos. Muito mais interessante era ver pessoas que nunca tinham visto este acessório a beberem aquela bela limonada. Actualmente as mais avançadas indústrias de limpeza-de-mãos-a-seguir-a-comer-um-belo-número-de-camarões estão a fabricar últimos modelos de panos embebidos em extractos de limão. Estas indústrias na verdade nunca cheiraram limões, porque se aquilo é cheiro a limão, também o Sonasol Amoniacal apresenta um belo aroma a amoras silvestres.

Vamos deixar-nos de sujar as mãos, pegar num garfo e numa faca e comer um suculento bife de vaca!

terça-feira, janeiro 09, 2007

E o prémio....

..."Novos Talento na Estupidez 2007" vai para......

......rufo de tambores e suspense.......

....os dois bacanos que vandalizaram uma série de carros em Évora e puseram o video no Youtube!

Mas, para além da estupidez intrínseca que é o próprio acto de vandalismo em conjunção com o facto de o porem a circular na net, o que lhes fez MESMO ser merecedores deste importante galardão foi o facto de aparecerem em primeiro plano... e nem sequer taparam as caras!

Brilhante!
Parabéns meus amigos, o vosso prémio é divirtirem-se no centro de correcção!

E crianças, não façam isto em casa: tenham decência de serem criminosos inteligentes, por favor.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Estes gafanhotos são contagiosos

Pode ser mais contagioso que qualquer tipo de doença infecciosa. Basta um pequeno foco e espalha-se com uma rapidez impressionante. Oh, que flagelo esse que é o riso! Todos os dias pequenos surtos saltam para violentas epidemias com risos de todas as estripes possíveis. Os especialistas alertam para a estripe "Riso de Foca". Extremamente perigoso.

Proponho, então, criar uma pandemia mundial de riso, estando toda a gente às gargalhadas aos mesmo tempo. Sim, isso mesmo! Porquê?!
Primeiro, pode ser que muita gente se canse e eu pare de ouvir risos estúpidos diariamente.

Segundo, ver terceiro.

Terceiro, se todos os seres humanos se rirem ao mesmo tempo, irão criar uma tal frequência e intensidade que uma fenda se abrirá ali na zona de Monsanto dando acesso directo ao centro do Planeta. Dessa fenda sairá um senhor com um bigode gigante às gargalhadas. Esse senhor é o nosso Criador. Na realidade, o nosso Criador ri-se desde os inícios dos tempos e ele explicará como é que nos desenvolvemos a partir dos "gafanhotos" que saltavam da sua boca. Nessa época vestia calças à boca de sino e não possuia um bigode gigante, mas deixou-o crescer para reter os tais "gafanhotos" das suas garagalhdas e dessa maneira, não cometer o mesmo erro outra vez.

Não, não sou um messias nem profeta. Sou apenas alguém que não deita muitos gafanhotos quando se ri.

Saudações.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Desde o ano passado que não escrevia aqui nada!

Antes de mais queria anunciar que este é o primeiro post do ano de 2007. Depois de mais queria desejar um Bom Ano a todos os nossos leitores, isto é, desejar um Bom Ano a mim mesmo. Durante o mais queria falar-vos um pouco sobre as pessoas que após encontrarem alguém com quem não partilharam a passagem de ano proferem as palavras "Hehe! Já não te via desde o ano passado!"

Isto é giro, quando dito a crianças até aos 6 anos de idade. A partir daí acho que deixa de ter piada. Eu não vejo as pessoas a chegarem ao trabalho na 2ª feira e a dizerem "Epah, já não te via desde 6ª feira!". Este ano foi exactamente isso que aconteceu, a passagem de ano calhou ao fim de semana e não fosse termos entrado num novo ano este seria um fim de semana perfeitamente normal (apenas com mais um dia devido ao feriado, mas este não é o único fim de semana alargado do ano...). No entanto amanhã as pessoas que vão trabalhar ouvirão de certeza muitos "Já não te via desde o ano passado".

Há ainda a variante mais irritante e que se centra nas pessoas que ouviram colegas dizer "Já não te via desde o ano passado", mas que decidiram que poderiam dar um toque pessoal a esta frase. Obviamente que esse toque não foi muito bem pensado e a frase que resultou é totalmente falsa. Como já devem ter percebido estou a falar dos indivíduos que dizem "Já não te via há um ano!". Poderia ser verdade se eu tivesse emigrado na altura da passagem de ano de 2005 para 2006 e só tivesse regressado agora. Curiosamente nunca emigrei, mas já me fartei de ouvir a sacana da frase "Já não te via há mais de um ano!".

Parem para pensar. Não é para pensarem nisto que eu escrevi aqui agora, porque isso não interessa a ninguém, pensem um bocadinho sobre maneiras de melhorar o mundo e sobre a influência da força gravítica lunar nos descarrilamentos dos comboios no Burkina-Faso. Depois de pensarem, deitem-se, deixem alourar e juntem o bacalhau. Está pronto a servir e vemo-nos para o ano!