segunda-feira, junho 18, 2007

Andamos muito ocupados!

Não, este post não vai falar dos poucos posts que têm sido postos por aqui. Isso é uma verdade, mas os autores têm andado extremamente ocupados. Vocês sabem que esta é aquela altura do ano em que existem imensas festas em iates, com o Jet 7 português e algum Jet 7 estrangeiro, e os autores têm perdido imenso tempo com isso. Não é a ir às festas, mas sim a ler as revistas que falam delas! É difícil mantermo-nos a par de todas elas e perceber quem foi a quais. Ler estas revistas é cada vez mais um desafio, quase como ler "Cem anos de solidão" de Gabriel Garcia Marquez em que todas as personagens têm nomes iguais. Em vez de gerações de Aureliano's, José's Arcadio's e Úrsula's temos Bibás, Babás e Babi's a coexistirem e a irem a 3 festas diferentes. É muito confuso...

Este post vai antes falar de telemóveis. Todos já parámos para pensar um pouco como era a vida sem telemóveis, mas acho que cada vez mais estamos a levar isto das comunicações a um extremo. Há gente a deixar os telemóveis ligados à noite! Tudo bem que há profissões que obrigam a isso. Mas, e quem é um simples estudante? Precisa mesmo de um telemóvel ligado durante a noite? Isto tem muito que se lhe diga, deixem-me cá pegar numa ponta.

Uma das versões que ouço do deixar o telemóvel ligado à noite é quase uma teoria da conspiração. Há pessoas que deixam o telemóvel ligado porque dizem que assim ninguém sabe se elas estão a dormir ou não. Se eu vos ligar por volta das 4h da manhã vocês vão atender? Se não atenderem o que é que eu vou pensar? Que vocês estão a meio de um exame e neste momento não podem atender? É óbvio que estão a dormir, qual é a diferença de terem deixado o telemóvel ligado ou desligado, eu acabei por saber que vocês estão a dormir à mesma! Porquê? Porque esta gente deixa o telemóvel ligado, mas sem som. Aí está uma coisa inteligente, "Ora vou-me deitar, em vez de desligar isto, vou antes por em silêncio, assim ninguém sabe que eu estou a dormir".

As pessoas que fazem isso estão agora a tentar dizer-me "Mas se me ligaste às 4h da manhã eu quando acordei vi que tu me ligaste porque tinha lá uma chamada não atendida!". Genial! Primeiro, hoje em dia as operadoras mandam SMS quando temos o telemóvel desligado a dizer quem nos ligou. Segundo se eu quisesse mesmo falar contigo às 4h da manhã de que me serve que só tenhas visto no dia seguinte de manhã? Se fosse mesmo muito importante eu teria deixado mensagem e tu tinhas visto à mesma quando te levantaste!

Agora as pessoas que têm por hábito deixar o telemóvel não só ligado, mas também com som também mostram extrema inteligência. O que é que esta gente poderá resolver às 4h da manhã? Ás 4h da manhã está tudo fechado, se um amigo liga com uma qualquer urgência como por exemplo:

Situação: Terminámos um trabalho já tarde, cada um foi para suas casas e um dos nossos colegas, o único com impressora, fica com a tarefa de imprimir aquilo. Para não haver problemas garanto-lhe que deixarei o telemóvel ligado e ele que ligue caso haja algum problema. 3h46 da manhã.

Colega (pega no telemóvel e liga para mim, espera 10 toques até que eu atenda, é que eu pensava que a música do meu telemóvel fazia parte do meu sonho) - 'Tou!
Eu (bocejo) - Estou?
Colega - Epah, tive um problema! Estou sem o tinteiro preto e não consigo imprimir isto!
Eu (dando um pulo na cama) - A sério? E agora? Estamos tramados... O que vamos fazer?
Colega - Talvez amanhã possamos ir de manhã ao centro comercial comprar um tinteiro... Temos tempo até à aula que é só às 11h.
Eu - Boa ideia! Então até amanhã.
Colega - Até amanhã.

Para quê? Ninguém ganha nada em ter os seus telemóveis ligados à noite! Portanto vamos lá a desligar essas máquinas. Já agora, se alguém comentar este post dê-me um toque à hora a que estiver a ler isto, não se preocupem com a hora, eu costumo deixar o telemóvel ligado à noite... Mas sem som...

domingo, junho 17, 2007

Luzes: a explicação definitiva!

Luz, não podemos viver sem ela. Porque se não houvesse luz andávamos por aí a bater com a cabeça nas paredes, fazíamos fracturas graves e provavelmente morreríamos todos. Muita gente pensa que sabe como funcionam as luzes, mas estão errados!

Todas as luzes que temos não passam de aglomerados de pirilampos. Passo a explicar. O sol é o local de maior concentração de pirilampos que se conhece e eles vão para aquela região porque é lá que existe o seu alimento favorito e que consiste numa mistura de agrião com bife de vaca da vazia e molho 3 pimentas. Estes pirilampos preferem alimentar-se no período que nós chamamos de "dia", eles viajam até ao "sol", isto é, a região onde existe muito agrião com bifes 3 pimentas e estando lá fazem com que ele brilhe. Não, o que se passa no sol não é uma reacção química envolvendo hidrogénio e hélio, o que se passa no sol é um aglomerado de pirilampos a alimentarem-se.

O que vemos quando o sol se põe são os pirilampos a regressar à terra para irem para as suas casas, as lâmpadas, antigamente chamadas pirilâmpadas, mas cujo nome foi rapidamente abreviado. Os pirilampos não têm uma casa fixa e fazem uma espécie de jogo das cadeiras. É dada a partida do sol e os pirilampos têm de sair rapidamente para ir encontrar um local para ficarem a dormir, e é aí que começa a busca pela melhor lâmpada. Os que não encontram lâmpada não podem dormir e ficam a noite toda a pairar no ar, à espera que seja dada a ordem para regressarem ao "sol" e são estes os pirilampos que encontramos por aí na rua a voar. Há alguns que ainda tentam a sua sorte, tentando regressar mais cedo ao "sol" e é por isso que vemos a "lua", embora de 28 em 28 dias aquilo tenha de ser fechado para manuntenção e é por isso que existe a lua nova. As estrelas consistem nos pirilampos a viajar de volta até ao "sol" em busca de abrigo.

De certeza que todos já viram aquelas lâmpadas fluorescentes a piscar, isso acontece quando as lâmpadas estão mais velhas. Essas lâmpadas não são como as lâmpadas normais e quando são feitas, são para toda a vida do pirilampo, não têm portas de saída como as outras (sobre a explicação de como funcionam as outras dissertarei mais à frente). Elas são fabricadas e introduzem-se lá dentro os pirilampos e também alguns pirimédicos, que são pirilampos que conseguem reanimar os outros. Aliás nós os humanos aprendemos qualquer coisa com isto e é por isso que hoje em dia existem os paramédicos. Os pirimédicos permitem prolongar a vida das lâmpadas, caso contrário elas durariam muito pouco tempo. Depois de introduzidos, as lâmpadas são seladas e nunca mais os pirilampos saem delas.

Quanto às outras lâmpadas elas "fundem" porque os pirilampos se esquecem delas. É tal a azáfama na busca de uma boa lâmpada que muitas vezes os pirilampos (que vêem um pouco mal) não reparam que ali ao lado está uma lâmpada sem ninguém. Se fizerem a experiência e deixarem uma lâmpada fundida durante mais uns dias no casquilho vão ver que ela volta a reacender. A prefererência dos pirilampos pelas "lâmpadas" é devida à sua forma e devido à electricidade. A electricidade proporciona calor aos pirilampos e eles gostam disso, por vezes quando se introduz uma ficha numa tomada conseguem ver-se pirilampos a fugir, aquilo que parece uma faísca é um pirilampo que estava ali aninhado porque não tinha encontrado uma lâmpada para passar a noite.

Toda esta teoria foi desenvolvida em conjunto com uma musa inspiradora, o _JaM_, que é como um pirilampo que ilumina o meu coração!

sábado, junho 09, 2007

Fauna e flora!

Cá está mais um video! Eu prometo que é o último, mas tinha de vos mostrar o que se tem vindo a passar em minha casa. Não quero revelar nada, este é um filme cheio de suspense e acção. Espero que gostem!



P.S. - Peço desculpa, senhora Mafalda Veiga, mas alguém que fala de restolhos na sua música não é digna de andar por aí a cantarolar. O restolho? O restolho é a parte inferior do caule das gramíneas ou poáceas que fica enraizada depois da ceifa, acham mesmo que vale a pena uma música falar da parte inferior do caule a gemer? Volte lá para a ceifa senhora Mafalda, que para letras você não tem muito jeito!

quinta-feira, junho 07, 2007

Drama nº182: Acompanhado no elevador.

Cá estou eu para vos apresentar mais um dos meus dramas, desta vez o embaraçoso momento de andar de elevador acompanhado com um amigo/familiar, juntamente com um vizinho. Esta é das situações mais embaraçosas que podem acontecer, quer eu seja a pessoa acompanhada com o amigo, ou eu seja o vizinho solitário.

Vamos por partes, quando vamos sozinhos com um amigo no elevador há uma certa tendência para falarmos, especialmente se for o elevador do meu prédio que demora tanto tempo que daria para Luis de Camões escrever "Os Lusíadas" por completo numa viagem entre o 1º e o 9º andar! Vá lá, entre o 1º e o 11º, para ele poder fazer uma capa catita... Mas o meu elevador demora tanto tempo que a viagem torna-se bastante embaraçosa quando vamos acompanhados por um amigo e ninguém diz nada. Com um vizinho não há tanto este problema, um vizinho é alguém que conhecemos apenas de vista, não temos de fazer conversa, no máximo fala-se um pouco sobre o tempo ou sobre obras que se tenham de fazer no prédio, mas nunca mais do que isto. Com o amigo geralmente continua-se uma conversa que se estivesse a ter antes de "apanhar" o elevador. E é aqui que reside o busílis (ao tempo que eu queria usar esta palavra!) da questão.

A conversa que se têm no elevador é a continuação da que se estava a ter antes de entrar no elevador, no átrio do prédio onde há espaço mesmo que estejamos rodeados de desconhecidos. Agora se por acaso apanhamos um vizinho no caminho, ou se entretanto chega um vizinho, temos de o deixar entrar no elevador. E a conversa animada que estávamos a ter? Devemos continuá-la? O vizinho vai rapidamente perceber que está ali a mais. E não há pior sítio para estar a mais do que o elevador de um prédio. O elevador de um prédio é um espaço com 1 metro quadrado, a pressão é tão elevada naquele espaço fechado, que quando a porta se abrir se estiver alguma pessoa à espera do elevador, essa pessoa vai ser projectada 3 metros para trás só com o vento que se fará sentir devido às diferenças de pressões.

Agora há aquelas pessoas que optam por continuar a conversa. Eu sinceramente prefiro sentir os meus órgãos a esmagarem-se com a pressão do silêncio, do que ver uma conversa de rua a ser continuada, quer eu esteja do lado do vizinho solitário que está a ouvir uma conversa que não lhe diz respeito, quer eu esteja do lado do amigo que tem de responder ao que nos perguntam quando está ali um estranho no elevador praticamente com os ouvidos dentro da minha boca. Tudo bem que ninguém no seu perfeito juízo continua a conversa sobre filmes para adultos que estava a ter na rua na minúscula caixa que é o elevador, mas ter de ouvir pessoas a dizer "Pois eu não concordo nada que ela tenha feito isso, ela já tinha idade para ter juízo" é-me dispensável. Dá-me vontade de perguntar "Se não querem a minha opinião sobre esse assunto porquê que me estão a colocar nesta situação? O elevador é lento, sim senhor, mas a viagem há-de chegar ao fim e não é por 5 minutos que vão deixar de poder falar sobre isso!".

Há ainda mais um problema envolvendo elevadores e aqui ficamos do lado do vizinho solitário. Já exprimentaram acompanhar um casal de namorados num elevador? Eles vão toda a viagem a trocar "risinhos" e complexado como eu sou penso logo que a razão dos risos sou eu. Será o meu cabelo? Serão as minhas calças? Os meus ténis? Porque fizeram os elevadores tão pequenos? Não aguento a pressão!