sábado, janeiro 26, 2008

Hat-trick!

Eis o terceiro post seguido sobre animais. Daí o nome do post, hat-trick, que significa em inglês truque com um chapéu, mas que geralmente designa o jogador de futebol que bisou 3 vezes, isto é, fez 3 tentos de belo efeito, numa única partida. A etimologia desta palavra remete-nos para o início do século XX, altura em que o futebol foi inventado. Nesta altura, como todos sabemos, a maioria das pessoas usava uma cartola e os jogadores de futebol não eram excepção. Quando marcavam o seu terceiro golo numa partida eram obrigados pela regulamentação da FIFA a fazerem um truque com a sua cartola sob pena de, se não o fizessem, levarem um cartão amarelo. O cartão amarelo e o cartão vermelho também têm uma história, mas eu não sei qual é... Por isso vamos passar ao post.

Os cães tinham de ter qualquer coisa melhor do que os homens. Já não lhes bastava vangloriarem-se porque podem cheirar os rabos uns dos outros, ou por poderem fazer um cocó no meio do jardim sem que isso seja socialmente inaceitável, ainda tinham de fazer 7 anos enquanto nós fazemos apenas 1... Porque é que 1 ano humano vale 7 anos de cão?

Que eu saiba vivemos todos no mesmo planeta. A Terra não dá sete voltas para o cão enquanto só dá uma volta para nós, caso contrário, só veríamos o nosso cão de sete em sete anos, altura em que as duas Terras se encontravam. O ano está definido como o tempo que demora a que o planeta em que vivemos dê uma volta ao sol, um ano de cão é igual a um ano de humano!

É que isto traz uma enorme vantagem em termos do cão poder gozar connosco. Reparem que quando nós fazemos o nosso primeiro ano de idade, altura em que se conseguirmos articular alguma palavra será "goo... dáaa... páaaa", já o cão consegue ler as legendas! Ele já tem 7 anos! O cão entra para a universidade quando nós fazemos 3 anos!

É por isto que eu não gosto de animais. Tão ali todos armados em bons a tentar mostrar que são melhores que nós! E os pássaros que conseguem voar? E as abelhas que têm um dispositivo próprio para nos aleijar? E os peixes que conseguem respirar debaixo de água? Todos eles estão simplesmente a gabar-se... Sim, porque eu gostava de poder fazer todas estas coisas que eles fazem. Imaginem o que era se quando acasalássemos a nossa mulher nos cortasse a cabeça como a viúva negra? Ok, isso não ia ser bom. Mas, por exemplo, termos de lutar para acasalar tal como os leões marinhos era bom! Andar ali à pancada, puder morrer... Podem pensar que isto não era grande coisa, mas se considerarmos que vivo na Amadora nem era mau de todo. Aqui posso sair à rua, ser baleado e nem sequer ter a parte agradável do acasalamento se não falecer...

Vá lá, parem com a expressão "vida de cão", porque uma vida de cão é bastante mais agradável do que uma vida humana.

A história dos três porquês...

Era uma vez três porquês que decidiram construir, cada um deles, uma casa. O primeiro porquê construiu uma casa de palha, veio o lobo (que não sofria de asma) soprou e a casa foi ao ar. O segundo porquê construiu uma casa de madeira, o lobo chegou, bufou e a casa voou. O terceiro construiu uma casa de tijolo, o lobo meteu-se dentro de uma retroescavadora e destruiu a casa. Conclusão, os porcos não sabem construir casas e por isso é que os comemos no espeto. Fim.

Depois de esta introdução bastante estúpida em que tentei fazer um trocadilho entre a palavra porquê e porquinho vamos ao post. Se calhar ainda não vamos... Ok, agora podemos ir...

O primeiro porquê que se levanta é: Porque é que os homens gostam de cozinhar mas não gostam de fazer as lides da casa? A resposta a isto é simples e surgiu-me no outro dia enquanto estava a cozinhar. Sim, eu de vez em quando gosto de fazer o meu jantar. Mas a razão pela qual eu gosto de fazer isto, é porque posso chegar ao fim, pegar na frigideira e colocá-la debaixo de água fria e ouvir aquele barulho "pfffff...". É esta a verdadeira razão pela qual os homens são movidos para a cozinha. Se quando se pusesse um pano no chão se ouvisse o barulho "pfffff...", então certamente os homens iriam gostar de limpar o chão. Ou se ao se ligar o aspirador se ouvisse o "pffff..." era ver homens a aspirar a casa todos os fins de semana. Se querem mover um homem basta darem-lhe barulhos estúpidos. É por isto que os homens gostam de cerveja. Todos sabemos que aquilo sabe mal, mas quando abre faz "pffff...".

O segundo porquê é: Porque é que os actores de teatro vêem sempre fazer uma vénia duas vezes no final do espectáculo? Não tenho resposta para isto, por isso vou passar ao próximo porquê.

O terceiro, e último, porquê é: Porque é que fazemos tantas perguntas começadas por porquê? Desde o início dos tempos que o homem, ser humano, hominídeo, Homo sapiens, a versão 2.0 do macaco se tem questionado acerca de tudo o que o rodeia. A condição humana impele-o para tal, é uma necessidade básica. Tal como o cão insiste em cheirar o rabo de outro, o homem busca o saber, o conhecimen... Esperem lá, isto estava a tornar-se demasiado erudito. Isto é suposto ter piada (comentário do autor: ok, eu sei que não tem tido muita... Tenho de fazer mais vezes o meu exercício de inspiração, que consiste em dizer 3 palavras estúpidas antes de começar a escrever um post, aqui vai: banana, mocassin, berlinde). A razão pela qual o homem se questiona é porque não sabe responder às perguntas. Façam um teste simples: tentem encontrar uma pessoa que não tenha um relógio. Perguntem-lhe as horas, se ela não vos souber responder vai de certeza perguntar "Porquê?".

Agora o que eu me questiono é porque estão a ler este post?

sábado, janeiro 19, 2008

É simples, basta escolher as palavras certas...

Basta juntar 100 g de imaginação, 200 g de piadas e uma pitada de sátira à actualidade (como alternativa pode usar-se temas do quotidiano). Escreve-se tudo, deixa-se a marinar um pouco e vai ao forno a 250 ºC, durante 5 minutos, para ficar chocante. E pronto, está feito mais um post... Este é o modo mais simples e talvez mais antigo de fazer publicidade, transformar aquilo que se pretende publicitar numa receita! E isto... já chateia um pouco...

Especialmente se os publicitários optarem por colocar, em vez de um cozinheiro de renome, 4 animais a fazer o prato. Hã?! O que é que se passa no anúncio daquela marca que publicita uma "Casa" "Óptima" (para quem não percebeu falo do anúncio do Optimus Home)? Alguém consegue perceber o que é que fazem uma catatua, um cão, um gato e um peixe dourado num anúncio a um telefone? A única relação que eu vejo é o facto de o telefone não ter assinatura e estes animais também não saberem assinar o seu nome, mas por este prisma podíamos ter um computador portátil a falar, visto que o telefone é portátil, ou um amendoim, visto que que o telefone tem forma de amendoim.

Tipicamente esta é mais uma das ideias de publicidade que foi feita sob o efeito de drogas.

Publicitário 1 - E se a gente pusesse uma planta de Marijuana a falar?
Publicitário 2 - Népia, man! Isso é muita má onda... A gente quer essas plantas é para fumar! Debaixo dos holofotes íamos estragar a droga...
Publicitário 1 - Yah, man! Então o que é que podemos sacrificar debaixo de uns holofotes?
Publicitário 2 - Epah podíamos por este cão e este gato que nos estão aqui a comer a droga toda...
Publicitário 1 - Yah, man! E podemos esturricar também o peixinho?
Publicitário 2 - Na boa, man! E já agora mandamos também o pássaro ao ar...
Publicitário 1 - Fixe, man! 'Bora gravar...
Publicitário 2 - 'Bora lá, man!

Dito e feito... Por favor, parem com a publicidade com receitas. É fácil, basta juntarem uma pitada de outro tipo de publicidade, filtram para retirar a publicidade a receitas. E pronto, está feito... Por falar em má publicidade, o que é o anúncio da Carnalentejana? Deixo-vos aqui para pensarem um bocadinho, reflictam no diálogo entre este homem e o seu boi.


Agora todos: Hoooba! Hoooba! Muuuuuu... Fantástico.