domingo, fevereiro 19, 2006

Casamentos: a instituição

O casamento, essa cerimónia do Homem, é regada com detalhes que não lembram nem ao menino Jesus, e olhem que o menino Jesus lembrou-se de muita coisa, como pôr paralíticos a andar e ajudar homens a abrir mares ao meio!

Os aspectos peculiares desta cerimónia (da que se celebra pela igreja católica) são vários e começam logo dentro da própria igreja. Diz a tradição que o homem nunca poderá ver a sua futura esposa vestida de noiva antes do casamento. Pergunto-me o que poderia acontecer se por acaso, numa das provas do vestido, o homem aparecesse de surpresa. Creio que apareceriam 3 snipers que o abateriam a tiro no preciso momento. Aí arranjar-se-ia outro homem que não tivesse ainda visto o vestido para casar com a mulher.
Ainda dentro da igreja, diz-se que é de bom tom a mulher chegar atrasada e o homem esperar por ela no altar. Devo avisar que isto é só para o casamento! Parece que as mulheres fazem disto filosofia de vida e fazem esperar o homem em qualquer ocasião. Eu imagino que elas até se despachem rapidamente, mas só como lhes está nos genes que têm de chegar atrasadas, ficam a fazer tempo, escondidas e a observar-nos. As mentes das mulheres são muito estranhas...

Já fora da igreja, mais propriamente a caminho do copo de água, há algo maravilhoso, que é não só o pedaço de vestido de noiva pendurado na antena do carro (nestes carros novos sem antena isso começa a tornar-se problemático), mas também dever ir-se a apitar como se não houvesse amanhã. Qual é a razão de isso acontecer? Isto deve ter começado nos primeiros casamentos porque a noiva viajava a uma velocidade de cruzeiro extremamente reduzida e os convidados, como estavam cheios de fome, apitavam para ver se a caravana andava. A moda pegou e hoje é o que se vê, gente que parece contente por ir passar mais de 2 horas a tirar fotografias e almoçar às 17h.

As fotografias são outra coisa maravilhosa. Passamos 2 horas, cheios de fome, muitas vezes de pé e a fazer conversa com primos nossos que não vemos à 150 anos e acabamos por tirar só uma ou duas fotografias. Acabando no fim, provavelmente por nem ficar com elas, visto que os senhores que as tiram não devem conhecer o mundo exterior e saber que 10€ por uma fotografia é exagerado.

É assim o divertido mundo da união entre homens e mulheres. Aliás, ir a casamentos é tão emulsionante, que se se agitar muito, corre-se o risco de perder as duas fases!

2 Comments:

At 17:37, Blogger RUBEN! said...

Mas come-se bem... (ya, tou com fome!)

 
At 21:58, Blogger Area said...

Uhh, detesto casamentos...a única coisa boa é a comida! Talvez porque todos os casamentos a que alguma vez assisti desde que comecei a não poder alegar insanidade mental fossem de primos em tricentésimo quadragésimo grau ou daquela parte da família à qual não se ligua peva, therefore: grande seca!

 

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