Ele há coisas!

Há já algum tempo que tenho vontade de escrever um post que tivesse este título. Decidi que tinha de ser hoje, independentemente de escrever sobre o falecimento do meu melhor amigo, ou sobre lagares para colheita de óleo de palma. Felizmente, para vós e para mim (porque escrever sobre lagares para colheita de óleo de palma é um assunto muito triste para mim), não é sobre nenhum destes temas que vou escrever. Hoje apetece-me dissertar um pouco acerca dessa temática tão recheada que é a cerveja.

Parece-me que da parte dos produtores deste néctar as ideias começam a ser um bocadinho revolucionárias e difíceis de cumprir. Mas vamos por partes. No início era a cerveja normal, a chamada loira e até aí tudo bem. Até que apareceu alguém que disse, isto o que era giro era cerveja preta! E inventaram. Não sou racista, mas não estávamos bem só com a cerveja "normal"?
Mas eu até aceito, "epah um novo sabor para a cerveja, porreiro!". Porreiro, desde que não inventassem mais! Que ideia foi essa de criar uma cerveja green? Mas pronto, isto é como os monitores de computador, antes de haver cor o pessoal achava que o preto e branco chegava, conseguirmos ter 16 cores já era bom. Conseguimos chegar às 256, genial! Actualmente já nem dá para as contar, visto serem milhões! PAREM! A humanidade é assim, quando descobre uma coisa não consegue parar. E quando descobriram que conseguiam fazer 3 tipos de cerveja continuaram para a stout (uma versão 2.0 da preta), para a bohemia e agora ninguém os pára! Cerveja Abadia? Cerveja 1835?

Vamos analisar estes dois produtos em separado:
-Cerveja abadia
Sou só eu ou uma abadia está relacionada com a igreja? Tudo bem que na missa o padre bebe o vinho e come o pão. Mas com a cerveja abadia parece-me que vão passar a beber cerveja e a comer um pires de tremoços. Temos de ter cuidado com os nomes que damos às coisas. Qualquer dia temos os preservativos Convento!

-Cerveja 1835
Há aqui uma pequena falha. Eu digo-vos qual é, é o stock existente. A cerveja até pode ter sido produzida em 1835, mas não me convencem que vão conseguir vender esta cerveja até ao fim dos dias, uma vez que a produção desse ano já acabou. Não é possível produzir mais cerveja desse ano! A menos que tenham inventado a máquina do tempo?!

Enfim, vamos ter de continuar a aturar as invenções do homem. Enquanto não conseguirem fazer com que as pessoas já não tenham de fazer nada, desde mexer-se a comer, de ir à casa de banho a fazer o chamado "amor", não ficarão satisfeitos. Creio que lá para os 198604788482 a única coisa que uma pessoa tem de fazer é existir, e talvez até inventem máquinas para substituir isso.