Papéis e películas...

Vamos agora reflectir em cada um deles em separado, nas suas propriedades e características, para que, também vocês, fiquem com a ideia de quão estranhos são estes bens.
Comecemos pelas senhoras, a película aderente. Tal como os outros vem sob a forma de um rolinho, mas esta deve ser a pior maneira de arrumarem aquilo. Assim como com a fita-cola, se perderem a ponta da película aderente podem deitar fora a salada de frutas que iam tapar com aquilo. É que, seguramente, não vai aguentar os 30 minutos que vão perder de volta daquele rolinho à procura da ponta. Pior, quando encontrarem essa ponta, provavelmente, vão ter dificuldade em descolá-la de um lado ao outro. E mesmo que o consigam fazer, vai ser impossível manterem aquilo esticado sem que se comece a enrolar, como que guiado por forças invisíveis. E na possibilidade ínfima de terem conseguido manter ali uma folha esticadinha, eu pergunto, como é que aquilo se corta?
Deixo esta pergunta no ar e passo para o próximo artigo, o papel vegetal. Começa logo pelo nome, aquilo tem origem numa planta? Eu sempre ouvi dizer que o papel vinha das árvores, sendo assim todos os tipos de papel são vegetais e este devia chamar-se simplesmente papel. A menos que tivesse uma origem diferente, vindo por exemplo, de uma girafa, passando a chamar-se papel animal. Se estranho é o nome, mais estranhas são as propriedades deste papel, especialmente aquela que fascina todas as crianças, a capacidade de fazer cópias. Não é estranho que seja possível desenharem um boneco de um lado e virando a folha ao contrário com o simples passar de um lápis por cima do boneco ele fique desenhado numa folha branca? Muito estranho.
Deixei para o fim o que talvez me fascina mais, o papel de alumínio. Não só pela forma como aquilo vem arrumado. Sim, é um rolinho como os outros, mas experimentem desenrolar e voltar a enrolar um pouco. É impossível, vai ficar cheio de vincos. Como é que eles conseguem enrolar aquilo sem nenhum vinco? Outra propriedade interessante é o facto de, por mais tempo que o deixem no forno, aquilo não aquece. Não acreditam? Ponham um tabuleiro de metal com uma folha de papel de alumínio por cima no forno, para tirarem o tabuleiro de metal precisam de uma luva, mas a folha até um bebé tira. Por fim, para experimentarem a característica mais gira requer algum trabalho. Primeiro têm de comer muitos doces e não lavar os dentes durante algum tempo, até que ganhem uma cárie. Depois vão ao dentista e peçam que ele vos trate dos dentes. Por último, quando chegarem a casa, façam uma bolinha de papel de prata e trinquem com um dos dentes que tenha sido recentemente chumbado! Yuu-uuu!
São ou não são as 3 invenções mais idiotas da história?
P.S. - A administração deste blog não se responsabiliza por eventuais danos causados à saúde pela ingestão de doces em excesso.
2 Comments:
André:Não sou da tua opinião, pois entendo que não se trata de invenções idiotas. No estado da nossa civilização tornaram-se indispensáveis, principalmente na conservação e protecção dos alimentos. De acordo contigo no que se refere à dificuldade de manuseamento.ABCS Joaquim
O papel de aluminio é fixe, guardo lá as minhas doses e o limão....
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