quinta-feira, março 02, 2006

O grande Rex

"Oh...Oh...Oh...! Um pouco mais abaixo! Agora para o lado...não, para o outro! Isso! Aí! Aí! Aí! Ahhhhhh!" - Pessoa a quem estão a coçar as costas. Sim, é assim tão bom, acreditem. Já andavam com essas vossas mentes perversas noutros "territórios", já estavam a imaginar um jogo de sueca aposto! Tarados pá...

Feita a introdução do post, e não perdendo o fio à meada, vou escrever sobre um tema que já referi a algum tempo num outro post, que é, nem mais nem menos, o salto do Rex, o cão polícia, pelas janelas a dentro.

Ora bem, eu já comentei que não percebia como é que o Rex, ao realizar saltos tão arrojados contra o vidro, nunca se cortava/aleijava no focinho. Foda-se, é que nem um mísero ganir se ouve. (Sempre sonhei em começar uma frase com "Foda-se" e depois ouvir pessoas a dizer "Oh Miguel, o "Foda-se" era desnecessário...". Não sei, dá-me pica!)

Há quem diga que os vidros que o Rex parte ao saltar são feitos de açúcar. Não pode ser! Que parvoíce! Se fossem de açúcar ele não os partia. Ele parava em frente ao vidro e lambia-o até desaparecer, só depois é que ia salvar o companheiro.

Também existe o pormenor dos vilões, quando conseguem apanhar o companheiro do Rex desprevenido e indefeso, ficarem a apontar a sua arma cerca de 4 minutos e 53 segundos sem disparar. Ficam a olhar... não percebo! Porra disparem lá! Mas não...ficam a olhar, devem estar a pensar "Epá este bófia tem os olhos mesmo bonitos" ou assim... e entretanto o Rex entra e pronto, caldo entornado.
Além disso, têm sempre o azar de ter uma janela precisamente na posição perfeita para o Rex entrar com o seu mítico salto e mordê-los. Bom, mas esta precisão é também explicada pela teoria (que eu apoio) de que o Rex, antes de cada salto, faz um cálculo vectorial e desenha um gráfico considerando a velocidade do vento e todos os outros factores para o salto.

Há também quem diga "Porra Miguel, é só um PROGRAMA DE TELEVISÃO!".

Saudações.