quarta-feira, março 22, 2006

O fim...

E pronto... É hoje! Já que ninguém escreve neste blog acho que é momento de encerrá-lo... Ao meu computador portátil e começar a escrever aqui qualquer coisa. Se querem saber eu nem tenho nenhum computador portátil, por isso vou mesmo acabar com esta coisa... A meia rota que tenho calçada!

Depois de vos provocar este susto, ou para alguns uma desilusão por pensarem que ia mesmo acabar com isto e no final querer continuar, apraz-me hoje escrever um pouco sobre essa temática tão sumarenta que é a televisão a cores! Na verdade vou escrever sobre essa mítica instituição que é ter a unha do dedo mindinho de tamanho considerável!

É com descontentamento que vejo que esta tradição vem caindo em desuso. Antigamente, nos grandes tempos da unha, viamos inclusivamente homens (e algumas mulheres) com as unhas de ambas as mãos assim! E que jeito isso dava.

A função da unha é ainda desconhecida hoje em dia, sabe-se que permite aceder a locais reconditos do nosso corpo e tirar de lá a sujidade, como por exemplo, o espaço entre os dedos dos pés. Mas para quem não sabe, esta unha permite muito mais. Ela permite que se apertem parafusos, se descarnem fios ou se retire pregos que estejam mais cravados na parede. No fundo, ela não passa de uma ferramenta de bricolage de primeira instância.

É por isso que fico triste ao ver, hoje em dia, grandes superficies de bricolage. Aquelas começadas em M e acabadas em O e que têm no meio, completamente ao acaso as letras ESTRE MAC, como já devem ter percebido, e passo a publicidade, falo do AKI. Aqui podem-se comprar ferramentas de todos os géneros e feitios acabando por tornar a unha um objecto obsoleto e sem uso. A evolução fez com que passassem a existir chaves de parafuso, facas e martelos e infelizmente também o arqui-inimigo das unhas - o super corta-unhas!

É pena constatar que a tradição já não é o que era, neste e noutros capítulos, tais como o farfalhudo bigode! Portugal está com a mania que é um país evoluído, o governo quer inclusivamente que se comece a poder comprar o selo para o carro apenas pela internet. Esquecem-se de um pequeno pormenor, nem toda a gente tem acesso a um computador. E porque é que não têm? Porque no fundo, ainda há quem queira manter a tradição e continue a usar Azeite Galo, a cantar desde 1919!

P.S. - Já agora, queria agradecer ao _JaM_ por ter carregado 2300 vezes no botão do refresh e podermos ter neste momento mais de 2300 visitas!

4 Comments:

At 15:59, Blogger RUBEN! said...

Nem penses em terminar rapaz, és dotado para este tipo de “comédia”, acho que seria uma pena para quem acompanha o que escreves, neste caso, falo por mim.
Quanto ao tema “fim”, lembrei-me do Documentário sobre o Gato Fedorento que deu na RTP, em que eles começaram a aparvalhar sobre isso,... enfim, parvoíce total!
Bem a unha, qual é o Zezé Camarinha que não tem uma? ;)

P.S.: Keep up!

 
At 16:32, Anonymous Anónimo said...

2935,5 ( o contador está estragado!). 0 ",5" foi quando decidi fazer um novo refresh, a pagina estava quase toda carregada e num impulso desmedido carreguei no "parar". E por isto podem me dar um pequeno açoite no rabo. Mas um açoite viril, nada de coisas abichanadas.

Saudações

 
At 00:06, Blogger Broken Skin said...

A unha é ainda usada pelos chamados homens do barroco! Sim, esse espécime que trabalha nas obras e diz coisas como "Oh boa, anda cá que o pai unta-te".
Pode-se mesmo afirmar q a unha é um autêntico canivete suiço, tão em vias de extinçao como o lince da malcata.
Vou propôr uma Liga Protectora da Unha!

[Bom blog x) ]

 
At 23:35, Blogger Area said...

Credo, que susto, "shô" presidente! Isso é que não! Acabar com as unhas é que não!!! Devo dizer que o meu avô é um dos últimos sobreviventes dessa espécie ameaçada que é o típico Homo Sapiens Portugenojentis, restam poucos exemplares, deveras! Começaremos Ligas e Fundações, daremos Conferências, sim, juntemo-nos todos em defesa desse grande Património!
Quanto à Inércia latente deste blog, no meu caso posso alegar um profundo esgotamento criativo, em fase de convalescença ainda. Lembrei-me de andar em meios com maior concentração Ideológia e os pequenos laivos de criatividade difundiram-se do meu cérebro por osmose. Acontece, graças à Lei de Fick. Adiante.
E sinto-me profundamente discriminada: também eu, contribuinte desta obra que é o kassabian, não só carregando muitas vezes em Refresh, como também vindo a esta página uma média de 6 vezes ao dia; fiz este contador andar! Isso e o(s) fie(is)l leitor(es) com esperanças vãs que houvesse algo de novo aqui. E há!!! (weeeeeeeeeeeeeeeeee!)

Oh bom, então e Parabéns ao Serrão pelo seu vigésimo aniversário.=)

 

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