A árvore

Pois é, foi ontem.
Ao que vocês perguntam o que é que aconteceu de tão importante ontem na história mundial. E eu respondo-vos, tive uma ideia para um post. E vocês perguntam e qual foi ela? E eu respondo-vos.

À boa maneira portuguesa deixo tudo para a última da hora, e relativamente à árvore de Natal não foi excepção. Algo que já devia estar feito desde 1 de Dezembro, foi feito no dia 17. Pudesse eu fazê-la no próprio dia de Natal e era o que faria. As pessoas a chegarem e eu ainda de volta dos sacanas dos ramos que é preciso abrir e por todos bonitos e da base da árvore para que a mesma não fique conhecida como a árvore de Pisa.
Depois de acabar de montar a árvore (ou de algo artificial que se apelida de árvore) questionei-me, mas porquê? Qual a razão de montarmos uma árvore no Natal? Eu sei que no nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo estavam lá Maria, José, uma vaca, um burro e uma manjedoura (e aí admira-me porque não estariam os animais a comer a palha da manjedoura e se limitassem a olhar para um Puto e a arfar-lhe para cima), mas de árvores nunca ouvi relatos.
É certo que naquela zona deveriam existir várias árvores. Mas árvores que brilham no mundo do travestismo? Com bolas, estrelas e muitas luzinhas? Dessas nunca ouvi falar. E se a igreja católica é contra o casamento e as relações entre homossexuais, então travestis também não deve ser gente que eles apoiem. Digo eu...
Ao menos sinto um grande orgulho em ser português, temos entre nós (ali para os lados do Terreiro do Paço) o maior pinheiro travesti da Europa. Se é que aquilo se pode chamar de pinheiro. Para mim é a maior estrutura em metal com luzinhas. E para os que a fizeram também, mas não podiam dizer isto, porque os franceses diriam que no fim dos Campos Elísios têm uma coisita um bocadito maior, também em metal e que por alturas do novo ano está iluminada.