Da essência da Possidonice

Nesta época de caloiros, agora em Setembro, cá estou eu como caloirita deste blog!!! Os meus excelentíssimos veteranos convidaram-me encarecidamente para participar e eu... aceitei, claro! Em boa verdade tenho cá umas ideias que preciso de expressar.
Gostava de começar este primeiro post com uma ideia que me vem atormentando, e a algumas pessoas que conheço, amíude: a questão dos Possidónios. O que é isto, perguntam vocês? Bem, basta olhar para a televisão nacional, muito em concreto para a nossa amada (cof, cof!) TVI. Essa ideia peregrina que começou, imagine-se por ser um canal religioso (eu ainda sou desse tempo!!!). Bem, embora haja certos e determinados indivíduos que utilizem esta nossa designação como nome próprio (prova cabal que os seus progenitores não gostavam deles de todo), para mim e para uma certa comunidade este conceito utiliza-se para designar uma espécie de criaturas habitantes em Portugal (e noutras partes do mundo, esta espécie pode migrar).
A comunidade dos Possidónios tem, para grande júbilo da comunidade científica e para mortificação das restantes almas, tido um crescimento explosivo. Como identificá-los? Afinal, eles andem aí! Meus amigos, não procurem mais. A camisa aberta com um padrão medonho. Os pêlos do peito bailando ao vento. A calça justa. A corrente de ouro/prata ao pescoço. O bigode (opcional). A argola na orelha. E isto são só os pontos principais. Medonho. De certeza que sinapses de reconhecimento se activaram! E isto só nos machos, cujo reconhecimento é mais fácil. As fêmeas pautam-se pelo buço, a permanente, a roupa justissíma, o carregamento de ouro em seus dedos e orelhas. A maquilhagem digna do Chapitô. Já em termos de tocas, a do possidónio reconhece-se pelos seus enormes e caros sofás de cabedal castanho.
Continuando esta dissertação, claro está que reconhecem desde logo o espécime tipo: quem senão o nosso.... Zézé Camarinha??? Ah, que homem! (ou não). Mas.... pode haver desvios... Desvios tenebrosos a este modelo. Eis o que acontece quando cruzamos um destes espécimes, Possidónio x, com, ora vejamos... A Tia y/Lili Caneças. (Medo, muito medo!) Eis que surge então, exactamente pessoal!, José Castelo-Branco!
E qual o veículo preferencial de expressão Possidónia? A TVI, a Tv sete dias e quejandos.
Como podem ver, a natureza da possidonice é facilmente conhecida e reconhecida por todos, mesmo que inconscientemente. Portanto, a minha proposta é: vamos erradicar a possidonice! Proponho a criação de campos de lavagem cerebral hum!, perdão campos de Retiro para salvar os possidónios, em todos os seus estadios de vida, de um destino cruel.... Campos esses bem mais eficazes que o "Esquadrão G", naturalmente. Assim, a nação Possidónia em reabilitação estaria confinada ao melancólico silêncio de Amieiras de Cima, para que essa reabilitação seja conduzida o mais rapidamente possível. Agora, para os casos irrecuperáveis (como o acima mencionado José Castelo-Branco) esses.... iriam para Amieiras de Baixo. Onde ficariam em reclusão até ao fim de suas vidas.
Bem, vou acabando...
Adios!!